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Irlanda deve receber 4 mil refugiados

Uma preocupação natural de quem quer fazer intercâmbio é quão amigável e receptivo é o país de destino. Historicamente, a Irlanda tem se mostrado extremamente aberta a gente de outro país – talvez pelo fato também de os irlandeses imigrarem muito. Mais um indício disso foi dado nessa semana, quando o país se comprometeu a receber 4 mil refugiados, em ação de combate à crise recente vista na Síria.

A notícia foi dada pelo ministro de Estado irlandês, David Stanton, durante conferência do Immigrant Council of Ireland. A Irlanda vai admitir 4 mil pessoas sob o Irish Refugee Program, programa criado para lidar com essa questão – a triste situação que refugiados passam ao deixar seus países de origem – que causou a morte de tantas pessoas e que tem dado dor de cabeça aos governantes europeus.

Até agora, 273 indivíduos foram admitidos no país, mas até setembro outros 247 devem tornar a Irlanda sua casa. O restante será realocado até o final de 2017, com ajuda de programas já existentes e comandados pela União Europeia. E que sejam todos bem-recebidos, assim como são os intercambistas.

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Como o mercado imobiliário afeta intercambistas

O mercado imobiliário irlandês está passando por uma readaptação, conforme a economia volta a embalar depois da crise econômica de 2008, e os efeitos passarão a ser sentidos em breve, com potenciais consequências nos valores de alugueis – questão sempre importante para intercambistas. Está mais caro comprar casa na Irlanda, de acordo com o jornal Irish Times.

A publicação divulgou um balanço divulgado pela Global Property Guides que indica aumento de 7,7% no preço de imóveis no país, sendo a Irlanda o sexto país a crescer mais nesse aspecto. O aquecimento do mercado fica atrás apenas do que ocorre em Turquia, China, Suécia, Romênia e Catar.

Como isso afeta o valor dos alugueis? Se há uma expansão do mercado e mais gente adquire imóveis, a demanda por aluguel diminui, o que muda os preços. Por outro lado, se os preços estão mais caros e o financiamento, mais difícil, mais gente vai ter que alugar moradia, inflacionando as taxas que tanto preocupam intercambistas.

Com a melhora da economia irlandesa, as projeções são inicialmente boas, embora a publicação ressalte que deva haver mais cautela por parte de investidores, especialmente depois da crise de 2008. O intercambista, por sua vez, aguarda esperançosamente que o aluguel fique menos caro.

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Estudante é vítima de racismo em Dublin

O racismo é uma das grandes chagas da humanidade, algo que vem sendo combatido a séculos, e que dá as caras em todos os países do planeta. Na Irlanda, não é diferente. Na última semana, um estudante sul-africano ganhou os jornais ao denunciar atitude racista dos seguranças de um pub de Dublin, que não o deixaram entrar no estabelecimento por sua cor de pele negra.

Anathi Phela e Ezile Mhlambiso, ambos sul-africanos, estavam juntos no momento do ocorrido. Anathi está na Irlanda para estudar Lei Criminal Internacional e Criminologia pelo programa de estudos Erasmus World, que leva estudantes para períodos fora de seus países, sendo a Irlanda um dos principais deles. A bolsa foi descrita pelo jornal Irish Independent como de grande prestígio, pois dá vaga na University College Dublin.

Anathi e sua amiga foram impedidos de entrar em um pub não-identificado na região do Temple Bar, local boêmio da capital irlandesa. Quando perguntaram sobre os motivos, ouviram que negros não poderia frequentar o local. Ambos se dirigiram diretamente à delegacia para fazer denúncia, e agora devem prestar depoimento para ajudar a investigação.

Anathi disse à publicação estar decepcionado, porque sua visão geral é de que a população irlandesa é muito simpática e amigável. Declarou, também, que foi a primeira vez que vivenciou o racismo no país. o governo irlandês investe no combate a atitudes como essa, e é comum ver, espalhados em locais públicos, cartazes incentivando a denúncias.

Intercambistas ou qualquer pessoa que seja vítima ou testemunhe racismo no país deve denunciar o ocorrido às autoridades. Um dos principais meios de fazer isso é pelo site iReport, que pode ser encontrado neste link.

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Irlanda deixa de ser país mais “bonzinho”

A Irlanda não é mais o país que mais contribui para a humanidade no geral. Uma atualização do Good Country Index, lista que define os países com as melhores ações em prol de todos, tirou os irlandeses da primeira colocação, derrubando-os para o 11o lugar. Os melhores do mundo agora são os suecos, seguidos de perto por Dinamarca e Holanda.

O autor da listagem, que sai a cada dois anos, é Simon Anholt, conselheiro do governo britânico. De acordo com ele, a diferença entre os países do top dez é minúscula – da quarta à décima colocação aparecem, pela ordem, Reino Unido, Alemanha, Finlândia, Canadá, França, Áustria e Nova Zelândia. A justificativa para a queda irlandesa é, por ser um país pequeno, estar sujeito a mudanças consideráveis.

A lista analisa 130 países levando em considerações 35 indicativos da Organização das Nações Unidas, como contribuições para a ciência, a paz mundial, o ambiente, sistema de saúde e igualdade. Para efeitos de comparação, o Brasil aparece na 43a colocação. A lista completa por ser conferida aqui.

Apesar da mudança, a Irlanda continua com seu status de bom país para visitar, estudar e viver – entre os rankings europeus, aparece com destaque em diversas questões analisadas sob a mesma ótica do Good Country Index.

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Irlanda sobe em ranking e é 7° mais competitivo

A recuperação econômica irlandesa, a possibilidade de saída do Reino Unido da União Europeia e a crescente contratação de trabalhadores estrangeiros têm sido abordados pelo blog, mostrando um panorama do que o intercambista encontra no país. Nessa semana, mais um indicativo saiu: a Irlanda subiu de posição no ranking das nações mais competitivas economicamente, passando a ocupar o 7° lugar da listagem.

O ranking é feito anualmente pelo IMD Business School de Lausanne, na Suíça, e é reconhecido como um dos mais confiáveis. São 340 critérios levados em considerações, tais quais performance econômica, eficiência governamental, eficiência de negócios e infraestrutura. Aliado a isso, mais de 5400 empresários são entrevistados em todo o planeta.

A primeira colocação é de Hong Kong, na China, seguido por Suíça, Estados Unidos, Cingapura, Suécia, Dinamarca e, então, no sétimo lugar, a Irlanda. Holanda, Noruega e Canadá completam o top 10. O Brasil, para efeitos de comparação, está na 57a colocação – ao todo, são 61 países na lista. Isso mostra como pode ser um bom momento para investir na Irlanda e aproveitar as melhoras econômicas.

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Questão Brexit: o que muda para a Irlanda

Brexit é o apelido dado por jornais europeus para a importantíssima questão que vem sendo discutida no continente nos últimos meses: se o Reino Unido deve ou não deixar a União Europeia. Em 23 de junho, cidadãos britânicos votarão a questão em plebiscito, enquanto o restante dos países acompanha as campanhas pró ou anti-saída com apreensão. A Irlanda, obviamente, é um deles. Mas o que muda para os irlandeses?

É preciso entender os motivos que levaram os britânicos a ir de encontro com a União Europeia: basicamente, o Reino Unido vê com reserva o livre trânsito de pessoas, com implicações relacionadas a imigração, segurança e benefícios sociais, estendidos a todos os cidadãos europeus. Um acordo recente deu maior autonomia aos britânicos, o que é visto com ressalva no restante do continente, criando um temor de que outros países também exijam exceções aos termos em comum, criando uma espécie de “União Europeia a la carte”.

A relação entre Irlanda e Reino Unido é diferente da cultivada pelos britânicos com o restante dos países. Talvez pelos irlandeses só terem conseguido a independência em 1921, atualmente eles têm muitos benefícios no Reino Unido: podem ficar indefinidamente, têm direito a voto, podem utilizar o sistema público de saúde, entre muitos outros. De acordo com especialistas, no entanto, a Irlanda pode ganhar ainda mais se a decisão no plebiscito for pela saída da União Europeia.

A expectativa, de acordo com o jornal Irish Times, é de atrair mais de €6 bilhões em investimentos internacionais. Alguns bancos inclusive já moveram parte de suas operações de Londres para Dublin, O mesmo pode ocorrer com diversas outras empresas, com realocação de pessoal e estrutura. Embora o balanço geral de uma eventual saída do Reino Unido seja ruim para a União Europeia, há pontos positivos para países como a Irlanda, que seria o principal país do bloco com o inglês como língua oficial.

De maneira indireta, há benefícios também para intercambistas e pessoas que planejam tentar a vida na Irlanda. A economia pode melhorar e haverá mais oportunidade de emprego. Os impactos dessa decisão serão conhecidos assim que ela for tomada, em 23 de junho.

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O que acontece com quem urina na rua na Irlanda

Urinar na rua pode ser uma prática considerada corriqueira – embora proibida – no Brasil, mas na Irlanda as consequências podem se tornar um incômodo maior do que o sentido na hora do aperto. Um homem de Dublin está vivendo uma batalha jurídica sob risco de ser condenado por ter sido pego no ato pela Garda – a punição prevista em lei é de prisão por até dois meses, embora seja muito improvável.

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Boicote à conta de água não deve ser punido na Irlanda

O blog tem mostrado, nas últimas semanas, as dificuldades que o governo irlandês tem enfrentado para lidar com a questão da cobrança por água, assunto polêmico e ainda sem resolução. Enquanto os partidos ainda tentam alivanhar um acordo para a formação do governo, impedindo a necessidade de novas eleições, o jornal Irish Independent publicou que aqueles que estão boicotando o pagamento pelo serviço de água não devem enfrentar problemas jurídicos, independentemente da decisão a ser alcançada.

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