bastidores

Irlanda precisa de trabalhadores qualificados

De tempos em tempos o blog mostra o tamanho dos investimentos do governo irlandês para incentivar o crescimento econômico e a geração de empregos. Constantemente, algumas áreas são destacadas: tecnologia da informação, farmácia e varejo, as mesmas que estão normalmente abertas a imigrantes – ou melhor, a trabalhadores qualificados. O país carece deles, e se você se encaixa nesse descrição, deveria ficar atento a oportunidades.

Prova disso é a notícia divulgada no final de setembro, dando conta de uma proposta para incentivar emigrantes irlandeses a retornarem para casa. A expectativa seria de trazer de volta 70 mil trabalhadores qualificados, que deixaram a Irlanda em busca de oportunidades melhores. O plano seria oferecer um abate nos impostos, chegando a 50%, uma estratégia tem que funcionado muito bem para empresas.

Muitas multinacionais, incluindo Facebook e Google, migraram seu escritórios para a Irlanda por conta dos incentivos fiscais – os mesmos que colocaram a Apple em problema com a União Europeia, que agora cobra pagamento de impostos mal abatidos. Fazer o mesmo para trabalhadores, no entanto, foi descartado por membros do governo, que entendem que tal medida criaria discriminação entre os habitantes. O sistema de impostos deve ser justo e igualitário, alegam.

Nada disso muda o fato de que a Irlanda precisa de trabalhadores qualificados, e essa exigência deve aumentar. Vale a pena ficar atento para oportunidades.

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A polêmica com o aeroporto de Shannon

Shannon_Watch_Demonstration_otu_imgSe você planeja fazer intercâmbio na Irlanda e tem interesse em saber mais sobre como o país se comporta politicamente na conjuntura internacional, especialmente neste momento de tensões migratórias e guerras no Oriente Médio, então precisamos falar sobre o Aeroporto de Shannon. A base aérea tem papel fundamental na colocação irlandesa nesse cenário, embora o governo faça o máximo para abafar qualquer discussão sobre o assunto.

Localizado no condado de Claire, o Shannon Airport é o terceiro maior da Irlanda, atrás de Dublin e Cork, e serve basicamente as cidades de Limerick e Galway. Além de voos comerciais, é utilizado também pelo governo dos Estados Unidos como ponto de parada. Dados do site Shannon Watch, que se opõe ao uso do local por tropas americanas, estimam que, desde 2002, mais de 2,5 milhões de soldados passaram por terras irlandeses.

Oficialmente, o governo afirma que o acordo estabelece que armas não devem ser transportas, embora denúncias indiquem que não é isso o que ocorre. Por isso, acredita-se que a Irlanda tenha um papel fundamental nas participações americanas nas guerras no Afeganistão, Iraque e Síria – alguns críticos colocam o país no rol dos responsáveis por morte de civis inocentes e por todas atrocidades cometidas nesses conflitos.

Na última semana, um ministro junior do governo, John Halligan, chutou o balde ao falar sobre o assunto. “Nós estamos com medo dos malditos americanos. A verdade é essa. Algum de vocês está seriamente dizendo que nenhuma munição foi transportada nesses aviões?”, disse, de acordo com o jornal The Independent.

“Então nós não somos cúmplices se nós permitimos soldados, que dizem estar em guerra com outros países, pararem em nosso país antes de ir pra luta? É como dois países em guerra um com outro, se bombardeando o tempo todo, e um país no meio dizendo ‘você pode pousar seus aviões aqui, reabastecê-los e então jogar suas bombas’. É claro que nós estamos ajudando a isso acontecer”, continuou o político.

O aeroporto ainda seria utilizado pela CIA, agência norte-americana, para transporte de prisioneiros políticos, uma situação que já rendeu denúncia de abusos de direitos humanos, por exemplo. O governo irlandês, por outro lado, mantém o discurso oficial de que nenhum aspecto do tratado foi violado. O uso do local por americanos rende pagamentos em dinheiro, obviamente.

Esse é o elo que liga a Irlanda a uma possível ameaça terrorista, embora isso seja, ainda, muito improvável. O assunto divide opiniões na Irlanda e é constantemente discutido em balcões de pubs. Qual é a sua opinião?

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Dublin é o aeroporto europeu que mais “cresce”

Entre os aeroportos de grande tráfego em toda a Europa, o de Dublin é que mais cresce em movimento, de acordo com informações divulgadas pelo Airports Council International Europa (ACI). De acordo com relatório, o número de passageiros nos seis primeiros meses de 2016 aumentou em 13,4%. No total, foram mais de 13 milhões de pessoas atendidas no período.

O aeroporto de Dublin faz parte do “Grupo 1” europeu desde 2015, quando passou a atender mais de 25 milhões de passageiros por ano. A segunda colocação no ranking é de Barcelona, na Espanha, que aumentou em 12,7%, seguido por Istambul, na Turquia, com 12%.

De acordo com o jornal Irish Independent, a movimentação no espaço aéreo irlandês é geral, com aumento expressivo registrado também no aeroporto de Cork. Isso se deve ao aumento do número de rotas oferecidas, bem como ao aquecimento da economia, o que leva ao aumento do turismo. Voos saindo e chegando à Irlanda aumentaram 9% em julho, em relação ao mesmo mês do ano passado.

O intercambista que optar pela Irlanda como destino provavelmente engrossará os números do aeroporto de Dublin, já que é a principal, embora não única, entrada de voos internacionais no país. O mesmo vale para quem deseja fazer a eurotrip.

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Economia irlandesa é a que mais cresce no mundo

Dados revelados recentemente chocaram o mundo dos economistas e trouxeram descrença sob a condição econômica e estrutural da Irlanda: de acordo com dados de 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu estrondosos 26,3%, um aumento que supera em muito o recorde até então estabelecido pela Etiópia, que aumentou a medida em 10,5% também em 2015. A Irlanda está tão bem assim? Por que, então, ninguém percebeu?

Em suma, os números são verdadeiros, mas causados pela momentânea atividade irlandesa no mercado. Com impostos baixos e sendo um dos países que têm o inglês como primeira língua na Europa, a Irlanda tem atraído diversas empresas multinacionais, que estão estabelecendo sede em seus territórios. Isso faz com que os ativos das mesmas sejam contabilizados como parte da produção local. Mesmo que a empresa seja multinacional, todo o seu valor global passa a ser considerado irlandês.

De acordo com a Bloomberg, por exemplo, em 2014, ativos avaliados em €523 bilhões foram deslocados para a Irlanda por meio da transferência de sede de algumas empresas. O dado gerou tanta crítica que autoridades políticas irlandesas demonstraram temor de que possa, na verdade, prejudicar o país, criando descrença do mercado.

De qualquer maneira, a economia irlandesa vem melhorando solidamente, o que pode ser provado pelo fato de que, no último ano, o consumo das famílias aumentou 4,5%, índice bem distante dos 26% do PIB, mas que ainda assim dá mostra de como o futuro parece ser bom no país europeu.

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Empresa corta expectativa para Irlanda pós-Brexit

As expectativas de crescimento econômico da Irlanda, que agora vê sua economia dar bons sinais depois da grave crise de 2008, foram reduzidas após o anúncio da saída do Reino Unido junto à União Europeia. O aviso foi dado pela Cantor Fitzgerald, uma das principais empresas americanas no mercado de ações mundial. De acordo com a previsão atualizada, a expensão do PIB irlandês em 2016, antes esperada para ser de 4,4%, agora deverá ser de 3,8%.

A mudança reforça a ideia de que o Brexit – maneira como foi chamado o processo de votação pelo qual o Reino Unido decidiu por sua saída da União Europeia – foi mais maléfico para a Irlanda do que benéfico. O assunto é sensível porque o país é agora o único a ter fronteira por terra com os britânicos: a Irlanda do Norte, em uma relação historicamente tensa. Os desdobramentos políticos e econômicos do Brexit ainda são uma incógnita, mas as previsões continuam ruins.

Para o próximo ano, por exemplo, a expectativa era de ver o PIB irlandês crescer 3,8%. Pós-Brexit, no entanto, a marca é esperada para ser de apenas 2,4%. O blog vem mostrando como essa reviravolta política e econômica pode afetar a Irlanda, país que é destino de muitos intercambistas e estudantes brasileiros – inclusive a questão da fronteira com a Irlanda do Norte.

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Brexit e Irlanda: o que acontece na fronteira

northernirelandA decisão do eleitorado britânico por deixar a União Europeia, tomada na última semana, vai causar profundas consequências para a Irlanda, como o blog relatou. Uma das mais preocupantes começa a se desenhar: a fronteira com a Irlanda do Norte. A população da ilha e a classe política tem feito esforço para encontrar uma maneira de evitar que seja estabelecido controle de fronteira, mas as expectativas não são boas.

O fato de a fronteira ser um tema sensível recorre da guerra de independência irlandesa, no começo do século XX, e do tratado assinado entre rebeldes e britânicos, no qual uma das cláusulas indicava a separação de seis condados no norte, que seriam denominados Irlanda do Norte e permaneceriam parte do Reino Unido. O local é de forte presença escocesa e protestante, ao contrário do restante da ilha, predominantemente católica. Por isso, tensão era esperada.

O tratado, entre outros fatores, levou a República da Irlanda a uma guerra civil, vencida pelos apoiadores do Estado Livre, pró-tratado, com ajuda do Reino Unido. Os derrotados, chamados de republicanos, mais tarde voltariam à carga desencadeando onda de violência em território norte-irlandês principalmente durante os anos 60, tentando minar o controle britânico sobre a área. Depois de anos de atentados terroristas, com a ascensão do IRA, e de mortes de civis, a paz foi alcançada em 1998, com a assinatura do Good Friday Agreement, que define a relação entre República da Irlanda e Irlanda do Norte.

Esse frágil equilíbrio está ameaçado. Atualmente, a fronteira é praticamente invisível: não há pontos de checagem no lado britânico, o trânsito de pessoas e mercadorias é livre. Mas a chance de permanecer assim, de acordo com entrevista de Gerry Adams ao jornal Her, é mínima. Adams é o líder do Sinn Fein, partido unionista atuante na Irlanda e historicamente ligado ao IRA. Para ele, mudanças são inevitáveis.

“Isso (a fronteira invisível) vai terminar. Até onde, é difícil dizer. A fronteira agora vai ser a única por terra entre o Reino Unido e a União Europeia”, ressaltou. “A campanha pela saída (da União Europeia) foi amplamente baseada na questão da imigração. Será que um governo britânico conservador de direita estaria disposto a deixar a porta dos fundos abertas para que talvez imigrantes pudessem entrar?”, pontuou o político.

O temor é que o possível controle de fronteiras ajude a elevar a tensão na região, enquanto já se fala na possibilidade de a Irlanda do Norte abrir plebiscito para deixar o Reino Unido, já que o país, junto da Escócia, votou majoritariamente pela permanência na União Europeia. O movimento unionista irlandês deve agir também.

Há, claro, a possibilidade de o relaxamento da fronteira entre as regiões causar, por outro lado, um estreitamento do controle irlandês quanto a imigrantes – intercambistas inclusos. E é aí que brasileiros, por exemplo, podem ser afetados. “O Brexit cria incerteza e instabilidade”, resumiu Gerry Adams. Até mesmo para britânicos. De acordo com o jornal Irish Times, os pedidos para passaporte irlandês dispararam no Reino Unido, de pessoas preocupadas em manter a possibilidade de livre trânsito pelos países europeus. Como a imigração entre irlanda e Reino Unido sempre foi recorrente, muitos têm o direito de requisitar o documento.

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Assédio e suas consequências na Irlanda

O blog mostrou recentemente um exemplo do que pode acontecer com quem urina em via pública na Irlanda – um homem pego pela Garda se aliviando em um arbusto será julgado. Entre os costumes no país e a aplicação das leis referentes, surgiu mais um exemplo, uma situação séria e que gera preocupação para muitos brasileiros que decidem passar um tempo na ilha. Um homem em Cork pode pagar multa de € 5 mil por assédio sexual.

A Irlanda é um país muito seguro se comparado com o Brasil, e a diferença entre gêneros é relativamente menor, embora alguns problemas sejam crônicos – a violência doméstica, entre eles. Neste caso isolado, um homem de 58 anos agarrou as nádegas de uma turista inglesa de 40 anos enquanto a mesma voltava para sua hospedagem na área de Douglas, próxima ao centro da cidade.

A turista reagiu ao assédio estapeando o homem, que caiu no chão. Ao tentar se levantar, acabou estapeado de novo. A Garda foi chamada e, após reconhecimento, interrogou o suspeito, que admitiu a ofensa. O caso foi levado aos tribunais, e agora o acusado foi condenado a pagar multa de € 5 mil caso se envolva em qualquer caso semelhante mais uma vez.

Além disso, ainda terá de arcar com os custos jurídicos, incluindo despesas de viagem da mulher, que veio da Inglaterra para o julgamento – o total é de € 453. Infelizmente, situações como essa podem ser recorrentes em algumas partes do mundo – Brasil incluso -, mas na Irlanda, pelo menos, essas são as consequências possíveis. O acusado agora vai ter que andar na linha se não quiser gastar os € 5 mil.

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Reino Unido deixa a UE. E a Irlanda?

brexitA notícia mais chocante do ano foi anunciada nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira: com 52% dos votos em referendo, o Reino Unido vai deixar a União Europeia. O bloco econômico e a integridade econômica europeia entram em cheque, bem como o futuro britânico – David Cameron, que fez campanha pela permanência na UE, renunciou ao cargo de primeiro ministro horas depois do anúncio do resultado. E a Irlanda? O que isso significa para o país vizinho?

É importante ressaltar que já há algum tempo a Irlanda não pertence ao Reino Unido – a independência foi conquistada em 1922 e, em 1937, o Estado Livre Irlandês virou a República da Irlanda que conhecemos hoje. O que não mudou foi a relação extremamente próxima com o Reino Unido, primeiro porque ainda detém seis condados que configuram a Irlanda do Norte. Segundo, porque é um importante parceiro comercial e político. As consequências da saída britânica da União Europeia ainda são desconhecidas, mas potencialmente negativas.

Por isso, o jornal Irish Times chamou o resultado das urnas de “pesadelo”. De acordo com a publicação, a Irlanda vai precisa redefinir seu lugar no mundo, agora como o principal país com língua inglesa no bloco econômico, com potencial para atrair muitos dos investimentos que invariavelmente deixarão o Reino Unido, se tornando a porta de entrada para o restante do Velho Continente. Parece bom, mas não é só isso, obviamente.

As relações com o Reino Unido também precisarão ser revistas, e há temor de que o desfecho político e econômico seja desfavorável aos irlandeses. Há grande instabilidade entre os britânicos agora. No referendo, ingleses e galeses votaram em maioria pela saída, enquanto escoceses e norte-irlandeses quiseram a permanência. Cogita-se que a Escócia, que em 2014 recusou por voto popular sua saída do Reino Unido, possa voltar à carga.

Isso sem contar a Irlanda do Norte, um barril de pólvora sempre a preocupar britânicos e irlandeses. Com a recente decisão, o Reino Unido deve instituir controle de fronteira, que pode elevar novamente as tensões, em momento em que um “novo IRA” se articula na Irlanda. Há possibilidade de que confrontos entre católicos e protestantes no norte volte a acontecer. Pior ainda seria um cenário em que os norte-irlandeses se desmembrem do Reino Unido.

A partir desta sexta-feira, a Europa vive uma nova realidade. Temores de que diversos outros países sigam a linha britânica não são exagerados, o que abre espaço para a ascensão de movimentos nacionalistas e extremistas – entre os motivos da decisão estão o melhor controle de imigração e o fim dos benefícios sociais pagos a não-britânicos. A história mostra que isso não rende bons resultados no Velho Continente.

Não há motivo para desespero, no entanto. Quaisquer mudanças não serão imediatas. Britânicos agora se reunirão com o restante da cúpula da União Europeia para negociar a saída, processo que pode durar até dois anos. Até lá, o Reino Unido continuará submisso às leis que regem o bloco. Intercambistas poderá transitar por lá livremente, de acordo com seus vistos. As consequências mais profundas ainda demorarão a aparecer.

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A incrível torcida irlandesa na Euro 2016

Apesar da pouca tradição no futebol e do desempenho normalmente sofrível nos gramados, a Eurocopa disputada na França neste mês pode ser extremamente benéfica para a Irlanda. Isso porque os fãs irlandeses estão dando show dentro e fora dos estádios. O mundo está testemunhando o conceito de ‘Craic’, palavra irlandesa usada para diversão, e vídeos divertidíssimos não param de aparecer nas redes sociais. O blog separou alguns deles.

O sucesso e o carisma dos torcedores é tanto que o Ministro do Turismo, Shane Ross, afirmou que o país pode se beneficiar da festa irlandesa na França e que esse é o melhor cartão postal poderiam esperar. Apesar de o futebol ser pouco praticado e acompanhado localmente, mais de cem mil irlandeses viajaram para aproveitar a Eurocopa. E como eles têm aproveitado…

Os franceses se apaixonaram pelos irlandeses. Como esse senhor, que passou a ser provocado pelas centenas de torcedores na rua e, em sua sacada, fez festa com os irlandeses.

Enquanto hoolingans ingleses e torcedores russos causam problemas com briga e violência – a Uefa chegou a ameaçar as seleções de exclusão por conta do comportamento de suas torcidas – os irlandeses confraternizaram com os suecos, adversários da estreia, ao som de Dancing Queen. Trata-se do maior hit da banda ABBA, que é sueca.

https://www.youtube.com/watch?v=pawJI9-9Swo

Quando quiseram provocar os suecos, os irlandeses o fizeram com muito bom humor, cantando “go home to your sexy wives” (vão para casa de volta para suas esposas sexy).

Foi assim que os irlandeses receberam um caminhão qualquer nas ruas de Paris. Por nenhum motivo.

E foi assim que receberam um ônibus cheio de turistas

https://www.youtube.com/watch?v=gjdJbjdDjqM

E foi assim que ajudaram um ciclista a passar pela aglomeração de pessoas.

Ao som de “Clean up for the boys in green”, os irlandeses limparam as ruas francesas depois de horas de farra.

Não pararam nem no metrô.

Nem a imprensa húngara escapou da festa.

Isso – ou talvez por isso – porque eles nem gostam tanto de futebol. É ou não é a melhor torcida do mundo?

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União Europeia lança programa de visto de trabalho

A possibilidade de atrair trabalhadores qualificados fez a União Europeia lançar um novo programa para estabelecer legalmente não-europeus em seus territórios. Trata-se de EU Blue Card, que permite estadia permanente nos países integrantes do bloco, uma alternativa muito interessante para intercambistas que desejam uma estadia maior ou que pensam em investir também no lado profissional.

Para participar, o cidadão precisa cumprir três requisitos: não ser europeu, ter diploma de curso superior e um contrato de trabalho de pelo menos seis meses. A regra foi unificada para todos os países da União Europeia, o que é mais um facilitador para quem se interessar. O objetivo é se equiparar ao que Canadá e Austrália já vêm fazendo, atraindo mão-de-obra qualificada de todas as partes do mundo.

O interessante é que se você não possui oferta de trabalho, mas tem interesse, pode se candidatar. Basta entrar no site Blue Card neste link, se cadastrar com dados e currículo, e assim suas informações serão repassadas para empresas que tenham interesse em empregar pessoas na área em que escolheu.

Se você se encontrar fora da União Europeia no momento da obtenção do visto, ele deve ser solicitado no consulado referente ao país para o qual você vai. Ou seja, se a proposta de trabalho é para a Irlanda, deve procurar o Consulado Irlandês onde quer que você esteja. Mais informações podem ser obtidas no site oficial do programa.

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