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Nova Zelândia endurece exigência para visto permanente

Um novo pacote introduzido pelo governo da Nova Zelândia e que passa a ser válido a partir de 14 de agosto vai endurecer consideravelmente as regras de obtenção de visto permanente, em ato que, por consequência, pode afetar a entrada de estudantes estrangeiros no país. A possibilidade de permanência e residência no país vai ser determinada por faixa salarial. Estudantes de inglês que fazem intercâmbio não devem ser afetados, no entanto.

O governo neo-zelandês estimula a imigração de mão de obra qualificada, uma forma de fortalecer a economia do país e gerar crescimento. A definição sobre o que é “mão de obra qualificada”, no entanto, é subjetiva, definida pela lista chamada Australian and New Zealand Standard Classification of Occupations (ANZSCO).

Essa lista é categorizada em níveis, sendo que o mais baixo deles, “level 1”, compreende qualificação com diploma de bacharel. Em alguns casos, experiência de pelo menos 5 anos pode substituir a formação acadêmica. A lista completa você encontra aqui, enquanto que o sistema de qualificação é melhor explicado neste link.

Ou seja: basicamente qualquer trabalho que tenha lhe acumulado certa experiência ou que esteja ligado a um diploma de nível superior é considerado qualificado. Essa qualificação, no entanto, é medida em um sistema de pontos, que dependem de uma série de fatores como background familiar, idade e ofertas de emprego (confira aqui). Com menos 160 pontos, você não é elegível para o visto de residência.

Com a nova regra, se você se encontra nos níveis de 1 a 3 do ANZSCO (os mais baixos), você vai precisar desses mesmos 160 pontos e uma renda anual de NZ$48.859. O salário mínimo na Nova Zelândia é de NZ$ 15,75 por hora, o que dá NZ$ 630 por semana e renda anual de NZ$ 32,7 mil, muito abaixo do mínimo exigido. Para isso, seria necessário ganhar NZ$ 940 por semana ou NZ$ 23,50 por hora.

A consequência direta é que profissionais do setor de varejo, turismo e alimentício (restaurantes, mercados, etc), onde costumam se concentrar os intercambistas e imigrantes, provavelmente não alcançarão o mínimo exigido pelo governo para conseguir o visto de permanência. Para os níveis 4 ou mais na lista da ANZSCO, a exigência cresce para NZ$ 73,299 por ano.

Mesmo se você se encontra na categoria de “habilidades essenciais” – aquelas em que a Nova Zelândia tem uma falta de profissionais e para as quais se aplicam regras especiais -, a permanência máxima, se você estiver empregado, é de três anos. Depois disso, o profissional deve deixar o país e aguardar tempo mínimo antes de retornar. A lista, chamada “Essencial Skills Category”, você pode conferir neste link.

Em resumo, vai ficar mais difícil permanecer na Nova Zelândia, mesmo com emprego e se mostrando qualificado e essencial para a função desempenhada. Estudantes universitários serão afetados pela medida, uma vez que precisarão cumprir esses mesmos requisitos para ficar no país depois de formados. Para intercambistas de curta duração, no entanto, a medida não traz grandes alterações de planos.

Para saber mais sobre as mudanças nas regras, clique aqui.

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Austrália registra recorde em números de visto estudantil

O ano começou bem para as instituições educacionais e intercambistas que escolheram a Austrália como destino. De acordo com dados do Departamento de Imigração e Controle de Fronteiras do país, publicados na plataforma ICEF Monitor, no primeiro trimestre de 2017 o destino registrou um crescimento de 18,5% no número de aplicações para visto estudantil e um aumento de 22% no número de vistos concedidos.

Os dois países com maior presença de estudantes na Austrália, China e Índia, são responsáveis por grande parte deste crescimento, mas o interesse de intercambistas de outras nacionalidades também contribui de forma representativa para os números em ascensão e um destes mercados é o brasileiro. Estudantes do Brasil registraram o avanço de 56% em número de vistos concedidos na Austrália nos primeiros 3 meses deste ano, contabilizando 2.018 vistos a mais em comparação com o ano passado. Por nível de escolaridade, os vistos concedidos para estudantes de ensino superior representam metade do crescimento registrado em 2017.

Os dados apontam um destino educacional em plena expansão que vem atraindo cada vez mais brasileiros. Caso o padrão mantenha-se no decorrer do ano, 2017 deve registrar um número recorde de estudantes na Austrália, fator que deve influenciar diretamente nas vantagens e estrutura concedidas a esses intercambistas no país.

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Oportunidades para quem fala português na Irlanda

A maioria dos estudantes que embarcam com destino à Irlanda chegam ao país com o objetivo de aprender inglês. O idioma é fator predominante para que a vida cotidiana torne-se mais fácil, contudo, enquanto a língua inglesa não está afiada o suficiente, outro idioma muito familiar pode ajudar. A Irlanda oferece inúmeras oportunidades para pessoas fluentes em português e essa pode ser a chance perfeita para quem pensa em estender sua permanência no país com o visto de trabalho.

Empresas como o Facebook, TripAdvisor, Airbnb, Google e Paypal costumam contratar para vagas nos setores de atendimento ao cliente, vendas e call center. Áreas de operações, desenvolvimento de negócios e tecnologia também são bastante requisitadas. Para ficar sabendo sobre as vagas, é importante ficar de olho nas páginas e sites das empresas e também interessante criar um perfil no Linkedin, voltado para a sua área de interesse e atuação. Para pesquisar vagas em sites de emprego, uma boa dica é usar palavras-chave como “portuguese”.

A maioria das oportunidades costuma ser full time, desta forma, muitos brasileiros com cidadania europeia (Stamp 4) tornam-se fortes candidatos para a ocupar os cargos. No caso dos estudantes (Stamp 2), existe a limitação de horas, contudo durante o verão também há a possibilidade de se trabalhar full time. Vale a pena ficar de olho!

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Visto para o Canadá muda e pode não ser mais exigido. Entenda

A partir de maio de 2017, vai ficar mais fácil entrar no Canadá para alguns brasileiros. Isso porque o governo local relaxou as regras de imigração e, em alguns casos específicos, não é mais necessário obter visto para o Canadá.

Se você obteve visto nos últimos dez anos ou se tem visto de não-imigrante para os Estados Unidos, você poderá entrar em terras canadenses sem precisar de emissão de novo documento. Basta requerer documento no site do consulado.

Trata-se do Eta (eletronic Travel Authorization), documento emitido no site do consulado canadense e que permite ao brasileiro permanecer no país por seis meses por apenas seis dólares canadenses.

O eTA tem validade de cinco anos ou enquanto o passaporte for válido, caso o documento expire em menos que isso. No entanto, se você pretende ir ao Canadá para estudar por mais de 24 semanas, ainda vai precisar emitir o Student Visa.

Lembrando que o tempo exato de permanência obtido com o eTA vai ser determinado pelas autoridades presentes no momento da entrada no Canadá. De qualquer maneira, as mudanças facilitam muito para brasileiros.

Fonte: World Study

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Fama de chata impede mulher de conseguir visto

Uma ativista chamada em prol do direito dos animais chamada Nancy Holten teve pedido de cidadania negado pela segunda vez na Suíça, de acordo com o jornal local The Local. Nascida na Holanda, mas criada em território suíço, a mulher teve o pedido recusado por influência dos vizinhos, com quem não cultivou uma boa relação ao longo dos anos – mais uma prova de que é sempre melhor prezar pela afabilidade quando se está passando um período (ou a vida toda) longe de casa.

Isso foi possível porque, na Suíça, os pedidos de cidadania são processados inicialmente nos “cantão” (“canton”, no original, unidade federativa como o condado, na Irlanda, e o estado, no Brasil) antes de chegar ao nível federal. Nessa fase, os outros residentes têm direito a opinar sobre o processo. E acontece que na vila chamada Gipf-Oberfrick, no cantão de Aargau, Nancy Holten não é muito querida.

O problema é que, como defensora dos direitos dos animais, Nancy vem há anos fazendo campanha contra elementos básicos da tradição suíça. Por exemplo: ela é contra o uso de sinos nas coleiras das vacas, por entender que eles são prejudiciais à saúde do animal. Também veio a público para se opor à corrida de porquinhos, à caçada e até aos sinos da igreja local, que ela considera irritante.

Assim, ela por enquanto continuará sem o passaporte suíço. Nos países mais procurados por brasileiros, o relacionamento com os vizinhos não faz diferença alguma na busca por cidadania. De qualquer maneira, não custa nada ser agradável e tentar não arrumar briga por tradições milenares.

Fonte: The Local

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Governos aprovam acordo e facilitam residência permanente no Uruguai

O brasileiro que quiser fazer do Uruguai sua casa permanente terá muito mais facilidade a partir de agora. Isso porque os governos de Brasil e Uruguai chegaram a acordo bilateral, promulgado ao final de dezembro no Diário Oficial da União.

O documento é chamado “Acordo entre a República Federativa do Brasil e a República Oriental do Uruguai sobre Residência Permanente com o Objetivo de Alcançar a Livre Circulação de Pessoas” facilita o trâmite para obter a permanência em ambos os países. Entre as principais medidas está a dispensa de período mínimo de residência temporária.

Assim, passa a ser necessário o passaporte e certidão negativa de antecedentes criminais a ser obtida em algum órgão diplomático – ou seja, embaixada ou consulado. Além disso, o trâmite todo é isento de custos e tais documentos precisam ser válidos apenas no país de expedição.

Fonte: Link

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Irlanda deve expulsar 4,5 mil pessoas em 2016

Um levantamento realizado pelo Departamento de Justiça irlandês indica que, só em 2016, 4,5 mil pessoas devem ser expulsas do país. Deste total, cerca de 4 mil delas já foram avisadas sobre a necessidade de deixar a ilha, seja pela irregularidade de visto ou pelo fim do período legal ao qual têm direito a permanecer. Trata-se de um aviso que todo imigrante deve prestar atenção.

O governo ressaltou que a maioria das pessoas que chega à Irlanda sem os documentos adequados ou permissão para visto sequer consegue adentrar as fronteiras, sendo remetido de volta para seu país de origem imediatamente – em 2015, 3451 pessoas tiveram a entrada negada no país. Em alguns casos, no entanto, chega-se ao ponto de abrir processo de deportação. Em 2016, um total de 371 pessoas passaram por isso.

Os dados não consideram pessoas buscando asilo político ou status de refugiados. Há um aumento de 14% nos números, de acordo com o governo, o que gera preocupação, uma vez que o objetivo irlandês é incentivar programas de intercâmbio e a presença de estrangeiros nas universidades locais, parte do plano para superar os efeitos do Brexit – a saída do Reino Unido junto à União Europeia.

Intercambistas e estrangeiros no geral devem sempre seguir as regras e respeitar os limites de permanência estabelecidos, uma vez que as penalidades, em último caso, podem causar a proibição de reentrada no país. Como há pouca margem de manobra nesses casos, é sempre melhor andar pelo certo para não correr risco de engrossar dados como esses.

Fonte: Lovin.ie

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UE quer exigir cadastro e pode cobrar por entrada de turistas

De olho no combate ao terrorismo e para confrontar a pior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial, a União Européia planeja instituir um cadastro como exigência para entrada de turistas na zona de livre trânsito entre pessoas – o que inclui a Irlanda, bem como outros países componentes do bloco. Além disso, cogita-se a possibilidade de cobrar taxa para isso.

De acordo com a imprensa internacional, a medida será proposta até o final do ano e se chamará Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem. Cada pessoa interessada em visitar os países membros fará um cadasatro online com motivo da viagem, tempo de estadia e outras informações práticas. Em Bruxelas, no quartel-general da União Europeia, uma equipe terá poder de veto de pessoas que considerem uma ameaça.

Cogita-se, ainda, cobrar uma taxa financeira para a entrada de turistas, algo que não ocorre atualmente – brasileiros, por exemplo, podem entrar livremente na maioria dos países europeus, recebendo tempo limitado de visto para turismo. Na Irlanda, pode-se permanecer por até três meses, com possibilidade de retirada de visto de estudante de até oito meses. Se instituído, o cadastro afetará brasileiros.

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Saiba quais são os passaportes mais ‘valiosos’

Os que gostariam de se aventurar pela Irlanda ou a maioria dos países europeus costumam encontrar uma grande limitação: a necessidade de visto. Por isso, a busca por passaporte de outra nacionalidade baseado no seu histórico familiar é uma opção muito comum. Mas você sabe quais são os passaportes mais valiosos do mundo? A empresa Henley Global fez o levantamento, com base no número de locais que você pode visitar sem a necessidade de aplicação de visto imediato.

A posição brasileira não é tão ruim: aparecemos no 21o lugar, ao lado de Bulgária e Romênia, com possibilidade de visitar 153 países da forma mais direta possível: desembarcando diretamente por lá. Obviamente que a entrada de qualquer pessoa em qualquer país não é exatamente garantida e depende de uma série de fatores que vão de antecedentes criminais até relações diplomáticas recentes entre as nações envolvidas.

Assim, o passaporte mais valioso é o alemão, que permite a entrada em 177 países de um total de 218. O segundo lugar é da Suécia, com 176, seguida por Finlândia, França, Itália, Espanha e Reino Unido, com 175. Acima do Brasil há apenas um país sul-americano: o Chile, no 19o lugar, com 155 de score. A Irlanda aparece muito bem, com o 6o lugar, ao lado de Canadá, Coréia do Sul, Luxemburgo, Noruega, Portugal e Suíça, com 172. O pior colocado é o Afeganistão, com 25 de score.

Para conferir a lista inteira e os critérios utilizados, clique aqui.

Veja o Top 10

  1. Alemanha – 177
  2. Suécia – 176
  3. Finlândia – 172
    França
    Itália
    Espanha
    Reino Unido
  4. Bélgica – 174
    Dinamarca
    Holanda
    Estados Unidos
  5. Áustria – 173
    Japão
    Cingapura
  6. Irlanda – 172
    Canadá
    Coréia do Sul
    Luxemburgo
    Noruega
    Portugal
    Suíça
  7. Grécia – 171
    Nova Zelândia
  8. Austrália – 169
  9. Malta – 168
  10. Hungria – 167
    República Checa
    Islândia

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Irlanda agiliza processo para visto de trabalho

A partir de setembro, aqueles que entrarem com pedido de visto de trabalho em território irlandês encontrarão processo muito mais rápido e eficiente, de acordo com comunicado do Department of Jobs, Interprise and Innovation – o Ministério do Trabalho local. A aplicação poderá ser feita online e a promessa é de que todo o trâmite termine em tempo reduzido.

Para isso, o governo criou um sistema chamado Employment Permits Online System, que funciona online e pelo qual documentos necessários poderão ser anexados, formulários serão preenchidos e até mesmo pagamento com cartão de crédito ou débito poderá ser feito sem sair de casa. Trata-se do fim da extenuante papelada para conseguir permanecer no pais com um visto de trabalho.

Via site oficial, o governo pediu para que os aplicantes aguardem para utilizar o novo sistema no começo de setembro, no entanto. O blog tem mostrado recentemente como a Irlanda está disposta a atrair mão de obra qualificada bem no momento em que sua economia apresenta melhora real, especialmente no setor de tecnologia, em áreas como tecnologia da informação e programação. Vale a pena ficar esperto.

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