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Mapa mostra estadias mais baratas na Europa via Airbnb

Airbnb é um site que coloca em contato locadores de imóveis e turistas do mundo todo. Por ele, é possível alugar diferente tipos de acomodação negociando tempo de estadia e condições diretamente com o proprietário. Assim sendo, é naturalmente uma das opções para quem quer aproveitar uma viagem. O preço varia entre os países, mas agora há um mapa europeu para saber onde é mais barato.

A Islândia é o país mais caro para alugar um imóvel para turismo, sendo £112 de média (R$ 430) por noite. O preço calculado foi a média de fevereiro de 2017, período de inverno na Europa, onde o turismo diminui consideravelmente se comparado com o verão. No top 5 dos mais caros ainda aparecem Suécia, Andorra, Noruega e Reino Unido.

Na outra ponta da tabela, estão os mais baratos – e eles são consideravelmente mais baratos. A Macedônia aparece no último lugar, com módicos £26 (R$100) por noite. Acima e por praticamente o mesmo preço aparecem Albania, Moldova, Kosovo e Sérvia.

Você pode conferir os resultados completos e considerações da pesquisa, feita pelo site Vouchercloud, clicando aqui.

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Por que 2017 é um ano especial para Malta

Dois mil e dezessete não será um ano comum para Malta, politicamente falando. Desde o início de janeiro, o país assumiu a presidência do Conselho da União Europeia, que reúne os líderes de todos os países membros. É o menor país a assumir a posição, que tem troca a cada seis meses. Mas tem um dos maiores desafios, com capacidade para influenciar muitas outras áreas no arquipélago e no continente. Entenda.

Basicamente, Malta vai ter a chance de conduzir e influenciar as principais decisões da União Europeia. Com isso, receberá algumas reuniões com membros do conselho, o que deve movimentar consideravelmente a ilha: serão 15 delas, atraindo um total de 20 mil membros das delegações e 2,5 mil jornalistas. Trata-se de uma grande oportunidade para o país, que tem quatro pontos principais na agenda.

maltapresidencia

1. Aumentar a segurança nas fronteiras e o patrulhamento no mar
Este objetivo está totalmente ligada à crise migratória que ainda ocorre na Europa e cujo componente primordial é o Mar Mediterrâneo. A expectativa é criar um sistema de inteligência que controle o fluxo de imigrantes que adentram os países do bloco, com o poder de proibição, inclusive. O alvo não são intercambistas ou viajantes, mas terroristas, obviamente, então qualquer preocupação de brasileiros e estrangeiros, por enquanto, é infundada. Se tudo der certo, a Europa começará a ficar ainda mais segura em seis meses.

2. Acabar com as taxas de roaming e criar mercado único digital
Ponto importante para intercambistas. As taxas de roaming estão sendo abatidas gradualmente há muitos anos, mas em 2017 a expectativa é que deixem de existir completamente. Isso significa que se você tiver um chip de celular europeu, vai poder utilizá-lo em qualquer país membro sem pagar taxas extras. Se o mercado único digital for estabelecido, poderá também fazer compras em sites internacionais livremente – atualmente, a União Europeia separa essa possibilidade em zonas. É o que permite, por exemplo, que irlandeses comprem pela internet em sites britânicos, mas não em poloneses.

3. Alcançar acordos de migração.
Mais uma medida para regular quem entra e quem pode permanecer nos países do bloco. Ela é de suma importância porque o fluxo migratório foi um dos principais pontos no plebiscito que definiu a saída da Grã-Bretanha da União Europeia. Malta e os demais membros querem conter os ânimos e impedir que outros países tomem a mesma decisão baseada em ideais como esses.

4. Iniciar procedimentos de igualdade de gênero e igualdade social
Esse é um dos grandes trunfos de Malta como país: a luta contra a discriminação. Recentemente, o blog noticiou que o país se tornou o primeiro a criminalizar a oferta de tratamento para deixar de ser gay. A agenda ainda inclui lutar contra misoginia, xenofobia e outras tantas questões.

Fonte: Times of Malta

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Irlanda promete bombar educação e intercâmbio até 2020

O governo irlandês tem planos ambiciosos para impulsionar a economia local, aumentar sua relevância no mercado internacional e rebater os possíveis efeitos do Brexit – a saída do Reino Unid0 junto à União Europeia, decidida por voto popular. A principal ferramenta será a educação: o planejamento é de bombar o número de intercambistas e estudantes internacionais nas universidades irlandesas até 2020. Entenda.

“Como uma economia pequena e aberta ao mercado, devemos continuar diversificando”, disse o Ministro da Educação, Richard Bruton, à imprensa local. “Estudantes internacionais, uma vez formados, têm um papel importante em ajudar as companhias de exportação a se internacionalizar e alcançar novos mercados através de seus países de origem”, explicou.

O plano é ambicioso: aumentar em 33% o número de estudantes estrangeiros fazendo faculdade no país, o que elevaria o número de cerca de 33 mil a 44 mil ao final de 2020. Além disso, a expectativa é aumentar em 25% o número de intercambistas interessados em estudar inglês na ilha, alcançando a marca de 130 mil na primeira metade de 2020. São ótimas notícias para quem quer fazer intercâmbio.

Isso porque, em dois anos, no máximo, a Irlanda vai ser o único país que fala inglês nativamente a integrar a União Europeia – o acesso ao Reino Unido será complicado, uma vez que o controle de imigrantes – o que atinge também estudantes – foi um dos principais fatores a influenciar a votação que definiu a saída da União Europeia. Assim, esse braço da economia irlandesa deve passar de ganhos de € 1,58 bilhão no biênio 2014/2015 a € 2,1 bilhões no período 2019/2020.

Ou seja, vale a pena ficar ligado nas oportunidades irlandesas, que só devem crescer, apesar de os requisitos para estudar e viver no país terem ficado mais rígidos recentemente, seguindo uma tendência internacional. Nada que vá coibir estudantes brasileiros e interessados a se comprometerem com um período vivendo na Ilha Esmeraldo. Pelo menos.

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UE quer exigir cadastro e pode cobrar por entrada de turistas

De olho no combate ao terrorismo e para confrontar a pior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial, a União Européia planeja instituir um cadastro como exigência para entrada de turistas na zona de livre trânsito entre pessoas – o que inclui a Irlanda, bem como outros países componentes do bloco. Além disso, cogita-se a possibilidade de cobrar taxa para isso.

De acordo com a imprensa internacional, a medida será proposta até o final do ano e se chamará Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem. Cada pessoa interessada em visitar os países membros fará um cadasatro online com motivo da viagem, tempo de estadia e outras informações práticas. Em Bruxelas, no quartel-general da União Europeia, uma equipe terá poder de veto de pessoas que considerem uma ameaça.

Cogita-se, ainda, cobrar uma taxa financeira para a entrada de turistas, algo que não ocorre atualmente – brasileiros, por exemplo, podem entrar livremente na maioria dos países europeus, recebendo tempo limitado de visto para turismo. Na Irlanda, pode-se permanecer por até três meses, com possibilidade de retirada de visto de estudante de até oito meses. Se instituído, o cadastro afetará brasileiros.

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União Europeia pressiona Irlanda por preços de aluguel

A Comissão Europeia criticou o governo irlandês por falhar na tentativa de conter a escalada dos valores cobrados por aluguel de imóveis no país, de acordo com o jornal Irish Times. Em relatório preparado recentemente, o órgão da União Europeia manifestou preocupação sobre os problemas que os irlandeses vivem com acomodação, o que tem levado ao aumento do número de desabrigados.

A comissão trata como urgente a necessidade de reformar o setor de aluguel de imóveis, algo que afeta profundamente imigrantes e intercambistas, que disputam acomodação muitas vezes com estudantes e irlandeses comuns. Uma das formas de influir sobre a questão é alterar o sistema de impostos sobre as residências, promovendo um uso mais eficiente dos espaços e o equilíbrio entre demanda e oferta.

A reavaliação dos impostos, no entanto, foi postergada pelo governo irlandês até 2019, decisão que não agradou nem um pouco aos representantes europeus. Outro foco de crítica foi a suspensão da cobrança pelos serviços de água, noticia pelo blog. A implementação de uma empresa que cuidasse da qualidade e garantisse a oferta de água foi uma das condições impostas pela União Europeia no acordo que decretou a ajuda à Irlanda a recuperar-se da crise econômica de 2008.

Apesar das críticas, houve também elogios, especialmente à impressionante recuperação econômica irlandesa – o país começa a se destacar, com oferta de emprego e a chegada de empresas multinacionais, especialmente no ramo de tecnologia, já que algumas como Google e Apple já tem base no país.

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União Europeia condena Apple a devolver impostos à Irlanda

Uma decisão do órgão antitruste da União Europeia pode criar um problema para Irlanda e Apple. Isso porque a entidade analisou a oferta de corte de impostos feito pelo país à gigante tecnológica americana e concluiu que a empresa deve ressarcir o governo irlandês em € 13 bilhões, cerca de R$ 47 bilhões.

Foi justamente a possibilidade de corte drásticos de impostos que atraiu a Apple à Irlanda – a empresa tem base no país e gera muito empregos. O mesmo fenômeno foi visto com outras companhias multinacionais, como o Google.

De acordo com análise do órgão da União Europeia, entre 2001 e 2007 o governo irlandês isentou a Apple de impostos, fazendo com que pagasse 1% ou menos sobre seus lucros em território europeu no período entre 2003 e 2014. Apple e Irlanda ainda podem recorrer da decisão.

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UE divulga nova nota de €50. Veja

50euroO Banco Central Europeu (ECB, na sigla em inglês) divulgou imagem da nova nota de €50, que entrará em circulação em 4 de abril de 2017. A mudança ocorrerá como parte do plano em modernizar as cédulas da moeda, deixando-as mais seguras para as 338 milhões de pessoas que, por todo o continente, dependem dela para suas transações financeiras.

Formato e design serão praticamente os mesmos, mas com novidades tecnológicas. A nova terá, por exemplo, uma parte transparente com o retrato do continente europeu, próxima a uma figura grega e, na grande inovação, um “número esmeralda”, numeração que, quando inclinada contra a luz, muda de cor, de esmeralda para azul escuro, facilitando a identificação de falsificações.

Essa, aliás, é a maior preocupação da União Europeia quanto à cédula de €50. Isso porque ela é a mais usada na zona do euro- há mais dela em circulação do que notas de €5, €10 e €20 combinadas. Também por isso, é o grande alvo de falsificação.

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UE: Irlanda não pode desistir da cobrança por água

A decisão do governo irlandês de suspender a cobrança da taxa de água não caiu bem entre os políticos da União Europeia. A comissão do bloco econômico afirmou, em resposta a uma questão enviada pela própria Irlanda, que o país adotou o compromisso de estabelecer a cobrança pelo serviço, diante de um plano submetido pelo ministro do meio-ambiente, John Gormley, em 2010. E não há volta quanto a isso.

A implementação da taxa foi prometida pela Irlanda à União Europeia como parte de um plano para conter os efeitos da crise financeira de 2008 no país. O objetivo era garantir a qualidade do serviço, bem como a da água, e assim foi criada a Irish Water. A população instantaneamente adotou o boicote e foi às ruas protestar. A cobrança foi iniciada, mas com grandes problemas, incluindo o abastecimento das residências.

Assim, as eleições de 2015 foram amplamente dominadas pelo assunto. A questão foi tão sensível que quase levou a novas eleições, já que os partidos não conseguiam concordar em como proceder quanto à Irish Water. A decisão tomada em maio é a de que, a partir de junho, a cobrança seria suspensa até que a empresa fosse reorganizada. A discussão começou, mas agora a União Europeia faz pressão para que ela não suma definitivamente.

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Reino Unido deixa a UE. E a Irlanda?

brexitA notícia mais chocante do ano foi anunciada nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira: com 52% dos votos em referendo, o Reino Unido vai deixar a União Europeia. O bloco econômico e a integridade econômica europeia entram em cheque, bem como o futuro britânico – David Cameron, que fez campanha pela permanência na UE, renunciou ao cargo de primeiro ministro horas depois do anúncio do resultado. E a Irlanda? O que isso significa para o país vizinho?

É importante ressaltar que já há algum tempo a Irlanda não pertence ao Reino Unido – a independência foi conquistada em 1922 e, em 1937, o Estado Livre Irlandês virou a República da Irlanda que conhecemos hoje. O que não mudou foi a relação extremamente próxima com o Reino Unido, primeiro porque ainda detém seis condados que configuram a Irlanda do Norte. Segundo, porque é um importante parceiro comercial e político. As consequências da saída britânica da União Europeia ainda são desconhecidas, mas potencialmente negativas.

Por isso, o jornal Irish Times chamou o resultado das urnas de “pesadelo”. De acordo com a publicação, a Irlanda vai precisa redefinir seu lugar no mundo, agora como o principal país com língua inglesa no bloco econômico, com potencial para atrair muitos dos investimentos que invariavelmente deixarão o Reino Unido, se tornando a porta de entrada para o restante do Velho Continente. Parece bom, mas não é só isso, obviamente.

As relações com o Reino Unido também precisarão ser revistas, e há temor de que o desfecho político e econômico seja desfavorável aos irlandeses. Há grande instabilidade entre os britânicos agora. No referendo, ingleses e galeses votaram em maioria pela saída, enquanto escoceses e norte-irlandeses quiseram a permanência. Cogita-se que a Escócia, que em 2014 recusou por voto popular sua saída do Reino Unido, possa voltar à carga.

Isso sem contar a Irlanda do Norte, um barril de pólvora sempre a preocupar britânicos e irlandeses. Com a recente decisão, o Reino Unido deve instituir controle de fronteira, que pode elevar novamente as tensões, em momento em que um “novo IRA” se articula na Irlanda. Há possibilidade de que confrontos entre católicos e protestantes no norte volte a acontecer. Pior ainda seria um cenário em que os norte-irlandeses se desmembrem do Reino Unido.

A partir desta sexta-feira, a Europa vive uma nova realidade. Temores de que diversos outros países sigam a linha britânica não são exagerados, o que abre espaço para a ascensão de movimentos nacionalistas e extremistas – entre os motivos da decisão estão o melhor controle de imigração e o fim dos benefícios sociais pagos a não-britânicos. A história mostra que isso não rende bons resultados no Velho Continente.

Não há motivo para desespero, no entanto. Quaisquer mudanças não serão imediatas. Britânicos agora se reunirão com o restante da cúpula da União Europeia para negociar a saída, processo que pode durar até dois anos. Até lá, o Reino Unido continuará submisso às leis que regem o bloco. Intercambistas poderá transitar por lá livremente, de acordo com seus vistos. As consequências mais profundas ainda demorarão a aparecer.

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União Europeia lança programa de visto de trabalho

A possibilidade de atrair trabalhadores qualificados fez a União Europeia lançar um novo programa para estabelecer legalmente não-europeus em seus territórios. Trata-se de EU Blue Card, que permite estadia permanente nos países integrantes do bloco, uma alternativa muito interessante para intercambistas que desejam uma estadia maior ou que pensam em investir também no lado profissional.

Para participar, o cidadão precisa cumprir três requisitos: não ser europeu, ter diploma de curso superior e um contrato de trabalho de pelo menos seis meses. A regra foi unificada para todos os países da União Europeia, o que é mais um facilitador para quem se interessar. O objetivo é se equiparar ao que Canadá e Austrália já vêm fazendo, atraindo mão-de-obra qualificada de todas as partes do mundo.

O interessante é que se você não possui oferta de trabalho, mas tem interesse, pode se candidatar. Basta entrar no site Blue Card neste link, se cadastrar com dados e currículo, e assim suas informações serão repassadas para empresas que tenham interesse em empregar pessoas na área em que escolheu.

Se você se encontrar fora da União Europeia no momento da obtenção do visto, ele deve ser solicitado no consulado referente ao país para o qual você vai. Ou seja, se a proposta de trabalho é para a Irlanda, deve procurar o Consulado Irlandês onde quer que você esteja. Mais informações podem ser obtidas no site oficial do programa.

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