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Liverpool além dos Beatles: ao ar livre

O blog já mostrou recentemente que falar de Liverpool é falar de Beatles: a história da banda, os locais relevantes e um incrível museu fazem do quarteto um dos principais atrativos turísticos da cidade inglesa. Mas não apenas isso. A cidade tem excelentes opções para quem não quer essa “overdose” de Fab Four ou que simplesmente não é grande fã. Uma hipótese é arriscar passeios a céu aberto para confrontar o nem sempre seco, mas inconfundível clima britânico, algo que merece ser experimentado.

sefton parkLiverpool tem diversos parques espalhados por toda sua área, alguns deles ao leito do Rio Mersey. O mais famoso, sem dúvida, é o Sefton Park, de fácil acesso por ônibus ou, se você tiver fôlego, andando – são cerca de 4 km de distância da Albert Docks, ponto básico para qualquer turista. O parque possui 200 hectares de tamanho, com lago para canoagem, estátuas espalhadas, cafes e a Palm House, construção envidraçada de grande beleza.

formby reserveA costa britânica também tem grandes atrativos, entre eles duas praias de destaque. Em Crosby Beach, acessível por ônibus ao norte, é possível ver famosas estátuas de Anthony Cormley na orla. Um pouco mais ao norte encontra-se a Formby Red Squirrel Reserve, uma reserva visitada principalmente em excursões, um bom programa para a família, onde pode-se ver esquilos e estonteantes paisagens na beira-mar.

hilbre islandNo lado oposto do Rio Mersey, quase onde o mesmo encontra o mar, está o Wirral Country Park, com seus locais para piquenique, dezenas de tipos de pássaros e borboletas e alguns penhascos com vista agradável. Aliás, se você gosta de acompanhar a vida marinha e sua costa, um passeio obrigatória é para a Hilbre Island, localizada poucos quilômetros mar adentro, mas uma reserva de entrada gratuita que serve de local de reprodução de pássaros. De quebra, ainda é possível curtir as focas tomando seus banhos de sol. Depois de tudo isso, você se pergunta: e os Beatles?

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Salamanca: medieval e barroca

Com história que data do Século III a.C., Salamanca (Espanha) é uma das cidades europeias em que pode-se experimentar a história europeia – e da humanidade – através de suas construções. Os estilos são variados, mas entre eles destacam-se o barroco e o medieval, com uma aparência peculiar pelo uso ostensivo de pedras de cor amarelada. É quase como um passeio pelo tempo.

plaza mayorO principal ponto social da cidade é a Plaza Mayor, uma praça cercada de belíssimos prédios, monumentos da arquitetura barroca, com restaurantes e bares. Está localizada no centro da cidade e, iluminada nas noites quentes de verão, gera uma visão ímpar muito apreciada pelos milhares de turistas todos os anos. É, também, onde está localizada a prefeitura da cidade.

iglesiasanjulianA apenas quatro minutos de distância da Plaza Mayor está a Iglesia de San Julian, com sua base romana, mas também construída com as pedras amareladas. Em seu interior, possui esculturas de alguns santos católicos – o Catolicismo foi a principal influência na Espanha ao longo dos séculos, embora o Islamismo também tenha sua presença em muitas regiões.

casa de las conchasAlguns quarteirões ao sul está a Casa das Conchas, prédio de estilo gótico que teve sua construção iniciada em 1493 e contém, em sua fachada, mais de 300 conchas e arabescos. Trata-se de um dos edifícios mais marcantes da cidade, mas não apenas pelo seu exterior – o pátio interno tem estruturas de estilo medieval e renascentista. O local é recheado de lendas, sendo a principal delas a hipótese de a família proprietária do edifício esconder suas jóias sob as conchas – por isso tantas espalhadas pelas paredes.

catedral velhaApenas quatro minutos mais, ao sul, e encontra-se a cereja do bolo arquitetônico de Salamanca: as Catedrais Velha e Nova. A mais antiga começou a ser construída no século XII, possui três naves e grande ornamentação interna – entre as pinturas, há representação dos condenados no juízo final, incluindo um bispo e um papa, forma de mostrar como ninguém está acima do julgamento divino. No mesmo local, a partir do Século XVI e pretendia ser uma substituta maior para a antiga. Construída parede-com-parede junto à velha, tem estruturas de 110m de altura. Com o tempo, desistiu-se da demolição da antiga, preservando-se o patrimônio. Melhor para os turistas, que podem apreciar a grandeza – estrutural, arquitônica, história e estilística – de ambas.

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EU desiste de implementar roaming gratuito

Os planos iniciais da União Européia de adotar roaming gratuito para chamadas telefônicas e uso de pacotes de dados entre os países componentes do bloco econômico foi cancelado para evitar abusos e uso indevido. A medida, que entraria em vigor em junho de 2017, previa o cancelamento de todas as taxas para usuários que utilizassem os serviços fora da área original de cobertura.

A União Européia, assim, atende a um pedido das operadoras, que temiam que seus clientes fizessem do roaming internacional um serviço fixo, comprando chips de operadoras estrangeiras e utilizando planos mais baratos do que os encontrados em seus países de residência. Na nova regra, usuários terão direito a 90 dias por ano de roaming gratuito, um limite que deve coibir o uso indevido do serviço.

Essa medida não tem efeito alto sobre intercambistas e estudantes, mas poderia gerar distorções na medida em que, apesar de pertencerem ao mesmo bloco, países europeus têm realidades econômicas bastante diversas. A decisão ainda chama a atenção para o fato de o roaming ser gratuito também para quem utilizar duas redes – a original e a estrangeira – no mesmo dia. Pessoas que têm trânsito diário entre países – entre Irlanda e Irlanda do Norte, por exemplo -, não serão afetadas.

Recentemente, a União Européia já havia reduzido drasticamente os valores de roaming e uso de internet entre os países componentes do bloco. Para quem gosta de viajar, esse não será um problema.

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Ryanair oferece voucher de €10 em promoção relâmpago

O bom de poder contar com companhias low-cost em solo europeu é que, para elas funcionarem perfeitamente, precisam de muitos clientes. Assim, quando acaba a alta-temporada – leia-se o verão -, normalmente começam a aparecer promoções-relâmpago como essa da Ryanair, empresa irlandesa que oferece €10 em descontos. Tudo o que você precisa fazer é se cadastrar.

Basta entrar no site da companhia e se cadastrar no MyRyanair Programe, preenchendo completamente seu perfil. Mas atenção: o prazo máximo para fazer isso expira nesta sexta-feira, 9 de setembro. Como é algo extremamente simples, vale a pena correr para garantir o desconto, que pode ser utilizado em viagens pela Europa entre os períodos de 1 de outubro até 18 de dezembro e, posteriormente, 10 a 31 de janeiro.

Pode ser algo interessante para o intercambista que queira visitar cidades europeias em pleno inverno, aproveitando as estações de esqui ou simplesmente para um final de semana de turismo. A Ryanair avisa no site que, se o valor da passagem for menor do que o desconto oferecido, não haverá reembolso. Isso mesmo: algumas passagens custam menos de €10. Isso porque, nessa época do ano, a empresa iniciou ação com 100 mil passagens a €9,90.

Talvez você possa, essencialmente, viajar de graça no inverno. As condições da promoção podem ser conferidas neste link.

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Mapa mostra áreas mais bonitas de Dublin

Um projeto chamado Mapping Beauty acabou por definir as áreas mais bonitas e mais feias de Dublin de acordo com cinco critérios: quantidade de tráfego de veículos, porcentagem de espaço aberto, número de imóveis vazios/abandonados, número de estrutura protegidas (muros, portões, etc) e número de árvores.

Percebe-se que, pelos critérios, não se trata da beleza como as que levam milhares de pessoas por ano a visitar a capital irlandesa: não estão contemplados as margens do Rio Liffey, os parques ou pontos históricos da cidade. Trata-se da beleza de quem caminha no dia-a-dia dublinense, de quem acha determinadas partes da cidade agradáveis para viver e conviver.

Os lugares mais bonitos da cidade, segundo esse critério, são: South Georgian area, east end de Portobello e Blessington Basin, na parte norte. Já os mais feios estão, curiosamente, concentrados ao sul, em Dublin 8: Usher’s Island, Cork Street e Coombe. O jornal The Irish Times fez um mapa para mostrar onde encontrar tais lugares.

Reprodução: Irish Times
Reprodução: Irish Times

“Mapping Beauty é sobre democratizar a informação. É sobre propor um debate”, explicou à publicação o arquiteto Paul Kearns, idealizador do projeto ao lado de Motti Ruimy – juntos, eles publicaram o livro Redrawing Dublin. Entre as áreas aprovadas pela dupla estão locais turisticos como Temple Bar, Grafton Street e Kilmainhan.

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Os países mais turísticos do mundo

O site de estatísticas FiveThirtyEight liberou, recentemente, a listagem dos países mais visitados do mundo, um bom panorama para se informar se você está planejando um escape nas férias. Para chegar aos “campeões do turismo”, o veículo usou dados do Banco Mundial sobre o número de turistas em cada país.

A Irlanda aparece na 20ª colocação, enquanto que o Brasil sequer está no top 25. A explicação é porque a lista é baseada na porcentagem anual de turistas em relação ao número de habitantes. Países pequenos ou com baixa população, portanto, acabaram tomando o topo da lista – o Vaticano é o líder, por exemplo. Confira:

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O charme de Cardiff

Assim como algumas das principais cidades europeias, Cardiff, apesar de capital do País de Gales, no Reino Unido, é totalmente visitável a pé. Com seus 320 mil habitantes, mantém um charme entre a modernidade e o grande lastro histórico, entre castelos, antigos, mercados municipais e uma área de baía renovada.

cardiff_marketPara começar, facilita o fato de a cidade ser de fácil acesso se você já se encontra em qualquer parte do Reino Unido ou Irlanda, com voos curtos, trem ou mesmo ônibus. Da estação central, consegue-se visitar os principais pontos, a começar pelo Cardiff Market, onde há mais de cem anos funciona o mercado municipal, com suas peculiaridades.

cardiff_buteparkBem em frente ao mercado está a igreja St John The Baptist City Parish Church. Dali, em menos de cinco minutos chega-se ao pequeno, porém bem conservado Castelo de Cardiff, um dos principais pontos turísticos do país. Construído sobre um forte romano, o local está ao alcance do Bute Park, que tem área equivalente a 75 campos de futebol e vale a caminhada, especialmente no trecho à beira do Rio Taff.

Cardiff_BayA partir dali, em uma caminhada de pouco menos de meia hora – há opção de pegar um barco dentro do próprio parque -, chega-se ao Cardiff Bay, área que costumava ser extremamente industrial, mas que, renovada, abriga restaurantes e lojas, além da excelente vista do trecho onde a baía se abre para o mar. Vale a visita, sem dúvida alguma.

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Liverpool, a cidade dos Beatles

Pensar em visitar a cidade de Liverpool, no norte da Inglaterra, é pensar na história de uma das maiores bandas da história da humanidade: os Beatles. Mais do que casa do quarteto inglês, a cidade é agora um grande museu, contando com atrações especiais para os fãs, além de locais relacionados a alguns dos maiores sucessos gravados.

beatlesbusPara quem decide ter essa experiência, uma boa opção é pagar pelo Magical Mistery Tour, um ônibus que, ao longo de duas horas, leva os passageiros aos locais onde os membros da banda nasceram, cresceram, e onde John Lennon e Paul McCartney se conheceram. Além disso, passa pela Penny Lane, que inspirou a música homônima, e o orfanato Strawberry Field, tema da música Strawberry Fields Forever.

The Cavern Club is a rock and roll club at 10 Mathew Street, Liverpool, England, where Brian Epstein was introduced to the Beatles on 9 November 1961. The club opened on January 16, 1957. From: http://en.wikipedia.org/wiki/Cavern_Club

O tour é uma boa opção porque muitos dos locais estão localizados nos subúrbios e são distantes um dos outros. Outra parada obrigatória em Liverpool é o Cavern Club, que fica localizado próximo à estação central local e ao Rio Mersey. Trata-se do local onde os Beatles primeiro se apresentaram – na verdade, o quarteto tocou no local mais de 300 vezes, o que criou uma mística especial.

imagine_roomA dez minutos de distância do Cavern Club, bem às margens do rio, em Albert Docks, está o museu oficial dos Beatles, chamado The Beatles Story, com documentação ampla sobre a história da banda – incluindo o piano branco do clipe de Imagine, usado por John Lennon. Se você é fã da banda, vale a pena separar um ou dois dias para se aventurar e seguir os rastros das músicas do Fab Four.

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Dublin é 3ª mais amigável do mundo. Veja lista

Duas cidades irlandesas estão entre as mais amigáveis do mundo, de acordo com lista divulgada pelo site Conde Nast Traveler, com dados do Rearder’s Choice Awards, extensa pesquisa com os leitores e que apresenta resultados anuais. Dublin e Galway estão entre os locais onde os visitantes mais se sentem à vontade.

O país com mais representantes no top 20, no entanto, é os Estados Unidos, sendo dez cidades escolhidas pelos leitores – incluindo a primeira colocação, para Charleston. Dublin, no entanto, está muito bem colocada, com o 3° lugar, enquanto que Galway aparece em 6°. Veja a lista completa.

20. Burlington (Estados Unidos)20burlington
19. New Orleans (Estados Unidos)19neworleans
18. Jackson (Estados Unidos)18jackson
17. Wellington (Estados Unidos)17wellington
16. Reykjavik (Islândia)16Reykjavic
15. Auckland (Nova Zelândia)15Auckland
14. Asheville (Estados Unidos)14asheville
13. Santa Fe (Estados Unidos)13santafe
12. Austin (Estados Unidos)12austin
11. Edinburgh (Escócia)11Edinburgh
10. Nashville (Estados Unidos)10nashville
9. Brugge (Bélgica)9brugge
8. Cracóvia (Polônia)8cracovia
7. Savannah (Estados Unidos)7Savannah
6. Galway (Irlanda)6Galway
5. Park City (Estados Unidos)5Park City
4. Queenstown (Nova Zelândia)4Queenstown
3. Dublin (Irlanda)dublin_2050_futuro_irlanda_capital_enjoy_intercambio
2. Sydney (Austrália)2sydney
1. Charleston (Estados Unidos)1charleston

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Malta e seus 7000 anos de história

A ilha de Malta não passa de um pequeno arquipélago próximo ao território italiano da Sicília, mas sua importância histórica e seu peso na relação entre os países europeus é imensamente maior. Ao longo dos anos, foi colonizada por diferentes países – sendo a britânica a preponderante, com o inglês adotado como co-língua ao lado do maltês – por conta de sua localização estratégica no Mediterrâneo. Por isso, são mais de 7000 anos de história esperando para ser visitada.

GgantijaTrês ilhas do arquipélago são habitadas: Malta, a principal, além de Gozo e Comino. Em Gozo, é possível visitar os templos de Ggantija, que datam de 3200 aC e estão entre as estruturas mais antigas do mundo – são mais velhos do que, por exemplo, as pirâmides egípcias ou mesmo o Stonehege, na Grã-Bretanha. São dois ao todo, conectados por um corredor central. Alguns dos monólitos usados na construção têm mais de cinco metros de altura.

ValettaComo Malta ficou sob domínio da Ordem Hospitalar de São João de Jerusalém, pertencente à Igreja Católica, é possível ver traços dos cavaleiros medievais, suas fortificações militares, incluindo a belíssima Valletta, a cidade fortificada, onde a presença da estética barroca é muito forte.

Haz-ZebbugOutras construções da antiguidade que podem ser conferidas no arquipélago são os templos de Hahar Qim, Mnajdra e Tarxien, além das tumbas de Haz-Zebbug and Xemxija. Malta é praticamente um museu a céu aberto. É uma das experiências mais próximas de reviver os tempos antigos que se pode ter. Vale a pena caminhar por cerca de 7000 anos de história.

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