sociedade

Co-living chega a Dublin com novo empreendimento

Um novo conceito em moradia está chegando a Dublin e parece promissor o bastante para conquistar dezenas de pessoas em busca de um cantinho próprio na capital irlandesa. A empresa Node está trazendo para a cidade a experiência do co-living com um novo complexo de apartamentos que será inaugurado em março, na Fitzwilliam Square.

De acordo com a plataforma Joe.ie, o complexo contará com 51 quartos divididos em apartamentos de dois ou três dormitórios, completamente equipados com móveis, aparelhos eletrônicos, Wi-Fi de alta velocidade e outras utilidades. A ideia é fornecer uma residência para a qual o morador possa se mudar sem preocupações e tornar-se instantaneamente parte de uma comunidade envolvida e vibrante. A proposta do co-living é apresentar um grupo de pessoas que vivem em seus apartamentos privados, mas compartilham momentos em conjunto em áreas pensadas para estimular a interação e aproximação entre os residentes. Com este objetivo, o complexo contará também com um lounge e um terraço próprios para o desenvolvimento de ideias, trabalhos em conjunto e estímulo da criatividade.

Estabelecida com a missão de ajudar empreendedores e jovens profissionais a encontrar um modelo de residência de alta qualidade, a empresa Node já tem unidades em Brooklyn, Nova York e Londres e vai abrir novos empreendimentos também em Los Angeles, Seattle e Toronto. Para que a integração dessa comunidade torne-se ainda mais eficiente, a empresa acompanha de perto a seleção dos moradores, ajudando-os a encontrar companheiros de residência com interesses em comum e estimulando-os a se conectar com residentes de outras cidades.

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Pessoas interessadas em alugar um apartamento em Dublin podem se candidatar online, com aluguel variando entre €1,200 e €1,500 por mês. Além de ser o apartamento dos sonhos de muita gente, o conceito de co-living traz para Dublin as vantagens de viver em uma comunidade engajada e pulsante. Se você acha que tem um lugar ali esperando por você, não dá para perder tempo.

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Quantos brasileiros vivem em Malta?

Quando você se prepara para um período no exterior, para visitar ou estudar, uma pergunta sempre vem à mente: será que tem muito brasileiro por lá? Em Malta, é possível saber com notável exatidão quantos brasileiros moram na ilha. O governo divulgou recentemente dados dos imigrantes que têm residência no arquipélago. Eis o número de cidadãos brasileiros: 278, de um total de 27.238 não-europeus e uma população total de 437 mil.

No mais, Malta tem representantes de quase todas as nacionalidades, o que não é uma surpresa desde sempre: antes da globalização, o país era uma das “encruzilhadas” do mundo, servindo como base para negociantes e viajantes europeus, norte-africanos e asiáticos. A importância estratégica, aliás, é o que fez Malta se desenvolver neste mix de cultura que, é claro, tem um leve toque brasileiro também.

O país com mais representantes em Malta atualmente é a Líbia, no norte da África, que há três anos se encontra em Guerra Civil: são 3,6 mil deles, seguidos por sérvios (2,7 mil) e filipinos (2,4 mil). A maior influência, naturalmente, é britânica: o Reino Unido foi o último a dominar e colonizar Malta, o que levou a um processo de independência pacífico e conciliador em 1964. Nesta mistura toda, brasileiros não aparecem nem entre o top 10 dos representantes não-europeus.

A importância da presença de brasileiros no país em que você escolhe é uma questão relativa. Uma comunidade de brasileiros significa estabilidade que acaba gerando uma série de facilidades: local para morar, trocas e vendas, empregos, tudo repassado por conterrâneos. Por outro lado, menos brasileiros significa mais tempo falando inglês, além de desenvolvimento pessoal.

Malta pode ter poucos brasileiros, mas nós marcamos presença e temos até opções de restaurantes brasileiros, como o blog já mostrou. Para ver a lista completa dos países com mais imigrantes em Malta, clique neste link.

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Malta inova e dá passo rumo a sociedade menos desigual

Malta se tornou, no final de 2016, o primeiro país europeu transformar em crime a oferta de tratamento para deixar de ser homossexual. O governo local aprovou lei chamada Affirmation of Sexual Orientation, Gender Identity and Gender Expression Act, que prevê multa de até € 10 mil e um ano de cadeia para quem oferecer a chamada “cura gay”.

A medida apenas reforça o pequeno país do Mediterâneo como um dos mais igualitários do continente europeu em questão de direitos civis. Trata-se de mais uma medida progressista implementada pelo Labour Party, eleito em 2013. A lei implica que “nenhuma orientação sexual, identidade de gênero ou expressão de gênero constitui desordem, doença ou deficiência de qualquer tipo”.

A “cura gay” é oferecida em diversos países do mundo e chegou a ser tema de projeto de lei do deputado federal João Campos (PSDB-GO) em 2011 – trata-se de um tema ainda bem atual no Brasil. Segundo o jornal The Guardian, mais de 200 instituições no Reino Unido disponibilizam o tratamento, condenado pela Organização Mundial da Saúde, que desde 1990 se posiciona contra o entendimento de que homossexualidade é uma doença.

As reações em Malta, de acordo com a imprensa internacional, foram positivas, uma forma de reduzir a discriminação em prol de uma sociedade menos desigual. Avanços nesse sentido têm sido registrados recentemente. A Irlanda é um bom exemplo, já que foi o primeiro país europeu a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo via votação popular, em 2015: quase dois terços da população votou a favor.

Fontes: Conjur e The Guardian

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Os efeitos do casamento gay na Irlanda

A Irlanda deu um grande passo rumo a se tornar um país menos desigual ao se tornar o primeiro europeu a legalizar, por votação popular, o casamento homossexual, em 2015. No último domingo, comemorações pelo primeiro aniversário da conquista de direitos pelo público LGBT foram feitas por toda a ilha. Uma pesquisa realizada pela organização BeLong To revelou que os efeitos da decisão já são sentidos.

Aumento o número de pessoas que se declarou gay publicamente desde a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Isso mostra um sentimento geral de maior aceitação e liberdade, de forma que quem é gay não se sente reprimido ou teme represálias. Dos entrevistas pela organização que se declararam gays, 39% afirmou que “saíram do armário” depois da vitória nas urnas.

Ainda há muito o que melhorar, no entanto. A pesquisa mostra que 62% dos entrevistados que são gays afirmaram que não sabem a quem recorrer por ajuda psicológica, enquanto que 56% disseram queo bullying sofrido por homossexuais – entre eles piadas e provocações – não diminuiu desde então.

É um processo longo, mas que na Irlanda não demonstra tendência ao retrocesso, o que é admirável para um país tão ligado ao catolicismo.

 

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