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Manchester vai ter novo smart card para transporte público

Manchester e suas redondezas vai ganhar grandes facilidades para utilizar o transporte público muito em breve, com a ampliação do uso de smart cards como tickets. A notícia foi anunciada pelo órgão responsável pelo planejamento e regulamentação do setor, Transport for the North, com investimentos da ordem de £18,5 milhões nos próximos anos (cerca de R$ 80 milhões).

O sistema será alterado já a partir de 2018 para os usuários das redes Northern, TransPennine e Merseyrail, que atendem a região da “Grande Manchester”. Entre as facilidades está o fato de poder carregar o smart card para passes semanais ou mensais usando a internet, apenas. A expectativa é de que, a partir de 2019, já seja possível usar os próprios smartphones, por meio de códigos de barra.

Da forma como funciona atualmente, o sistema obriga os usuários a comparecer a escritórios de venda para garantir passes mensais ou semanais. O smart card é bastante semelhante ao “Bilhete Único” utilizado em São Paulo e outros projetos similares em outras capitais do Brasil. Londres, por exemplo, é uma cidade que já tem esse funcionamento totalmente integrado.

Quem mora em Manchester já tem utilizado outra ferramenta parecida: o “Get Me There Card”, cartão aceito em ônibus e trams. Já o Metrolink conta também com aplicativo desenvolvido especialmente. Aos poucos, a região vai usando a tecnologia para facilitar a vida do usuário, o que atinge também turistas, intercambistas e estudantes no geral.

Fonte: Manchester Evening News

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O que acontece no sistema de saúde irlandês

O Mercy Hospital está localizado em um prédio histórico com anexo moderno às margens do Rio Lee na zona central de Cork, de onde saem ambulâncias para as principais ocorrências na segunda maior cidade irlandesa. Neste começo de ano, ele tem 100% dos leitos ocupados: 602 pessoas recebendo tratamento, reflexo de uma crise causada por uma epidemia de gripe registrada. Para entender: o sistema de saúde irlandês é o grande ponto fraco do país, uma realidade que afeta não somente países de terceiro mundo como o Brasil.

Esse é o lado que pode causar alguma preocupação em quem planeja ou já está em terras irlandesas para período de intercâmbio ou para viver. E ele não afeta somente Cork: de forma geral, o país todo carece de estrutura melhor, já que o sistema no geral tem aspectos administrativos que emperram um atendimento mais eficiente. Em 5 de janeiro, o Ministro da Saúde, Simon Harris, chegou a se desculpar publicamente pela situação vivida, segundo o jornal Irish Independent.

Enquanto o governo busca soluções emergenciais para a crise, o intercambista (ou imigrante) precisa ter a ciência de que qualquer visita a hospitais e clínicas na Irlanda precisa ser cuidadosamente estudada. Recomenda-se ler e checar o contrato de seguro-saúde assinado, uma das exigências para entrada e obtenção de visto de estudante no país.

Essencialmente, a situação é um reflexo de um longo período de má administração. Durante anos em que a economia irlandesa cresceu de forma exponencial, os investimentos em saúde não tiveram o mesmo ritmo. De acordo com o jornal Irish Times, os valores separados para a área caíram 16% entre 2009 e 2014, quando a crise mundial acertou em cheio a Irlanda. O que poderia ser cortado, foi cortado, diz a publicação.

O que se tem atualmente é um déficit que vai custar pelo menos € 1 bilhão para ser resolvido. Nesse tempo todo, desde 1997, o problema acentuou-se pela migração de profissionais da saúde, que encontram em outros países condições e salários melhores para sobreviver. Agora que a população irlandesa voltou a crescer e, principalmente, está envelhecendo, falta staff preparado, falta estrutura e, principalmente, dinheiro – apesar de melhora recente significativa da economia.

O Irish Times ressalta que o problema não é exclusivamente irlandês. A situação brasileira, é claro, não é das melhores, mas o mesmo ocorre em outros países de primeiro mundo – basta lembrar que o sistema de saúde teve papel central na campanha da eleição americana, que acabou vencida por Donald Trump, eleito com a reestruturação do programa chamado “ObamaCare” como um dos focos.

Portanto, esteja ciente e atento a essa questão irlandesa. Trata-se de um país com condições extremamente dignas de vida, com menor desigualdade e em franca recuperação econômica, mas que padece de problemas que o Brasil, em sua grave crise econômica e política, também sofre para lidar. E, claro, trate de tomar as precauções necessárias enquanto estiver na Ilha Esmeralda.

Fontes: Evening Echo, Independent e Irish Times

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