Malta

Malta: Dingli Cliffs e passeios no mar

O blog já mostrou aqui alguns dos principais aspectos turísticos de Malta: seu enorme peso histórico e cultural e suas paradisíacas praias e lagoas naturais. O próximo passo, turisticamente falando, é tomar o caminho off the beaten track – aquele mais trabalhoso e que nem todos os turistas escolhem – e criar coragem para explorar os Dingli Cliffs ou para fazer alguns inesquecíveis passeios marítimos.

Dingli é a área mais alta da ilha de Malta, localizada a oeste, e oferece um visual esplêndido, com penhascos de 253 m de altura e a ilha de Filfla, inabitada, bem à frente. Por ser local isolado – o paredão de pedra serve como proteção e dificulta o acesso ao mar -, é indicado para longas caminhadas e, principalmente, para acompanhar o pôr do sol. É possível, também, ver sua beleza em um passeio de barco.

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Passeios marítimos, aliás, são uma ótima pedida na ilha, localizada bem no meio do Mediterrâneo e dona de beleza rara em sua área costeira. Trata-se de uma oportunidade única ver do mar não só os penhascos e praias, mas principalmente as fortificações que, por séculos, tentaram proteger Malta, local estrategicamente muito importante para todos os países banhados pelo Mediterrâneo.

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Outro atrativo são as baías “escondidas” que a geografia maltesa abriga. A ilha tem dezenas de empresas especializadas nesse tipo de tour, então é só escolher a opção que mais te agrada e finalmente embarcar. Se sua disponibilidade financeira for maior, também é possível alugar um iate para aproveitar a costa. De qualquer maneira, vai valer a pena, sem dúvida.

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Malta e suas praias paradisíacas

Além dos 7000 anos de história permeados por múltipla colonização e edifícios bem conservados, Malta tem como grande trunfo turístico suas imensas belezas naturais. Arquipélago de cinco ilhas – três delas habitadas – encravado no meio do Mediterrâneo, o país tem diversas delas, muito procuradas durante o verão, mas que, pelas temperaturas amenas mesmo no inverno, podem ser visitadas e aproveitadas durante praticamente todo o ano.

golden bayUma das principais escolhas é a Golden Bay, no lado noroeste da principal ilha, Malta. De fácil acesso por ônibus ou carro, o local está localizado em área não desenvolvida – ou seja, longe da parte urbana. Por ser muito larga, comporta muito bem banhistas, turistas e pessoas interessadas nas atividades que ali ocorrem, como esportes na areia, churrascos e piqueniques, tudo com a estrutura necessária.

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Já a ilha de Comino tem em sua costa um local digno de imagem de cartão postal: a Lagoa Azul. O lugar tem duas faixas de areia muito disputadas por turistas no verão (recomenda-se chegar cedo), além de encostas de pedra e áreas de mergulho, com o snorkling como uma das principais atividades. Barcos são proibidos de se aproximar, para não tumultuar as águas cristalinas. Mesmo no inverno, vale a caminhada por ali para tirar boas fotografias.

st peters poolOutra piscina natural impressionante em Malta está localizada ao sul da ilha principal e se chama St. Peter’s Pool. O local não é tão fácil de chegar, por pequenas estradas, o que acaba sendo uma vantagem: raramente está lotado. No entanto, é preciso se programar e levar o necessário para passar o dia, já que não há estrutura turística. Uma vez lá, além do cenário, há pedras para tomar sol, natureza exuberante e, se tiver coragem, penhascos para mergulhar para o mar.

MelliehaBayPor fim, há a mais popular opção maltesa: Mellieha Bay, nas cercanias da cidade de mesmo nome, ao norte da ilha principal. Divida em três setores separados por pedras, a praia acomoda atividades para crianças, esportes radicais como windsurf, kitesurf e canoagem, e banhistas. Há trechos de mar extremamente calmo, enquanto que outros oferecem mais emoção aos banhistas. Um programa imperdível para quem quer que seja.

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Os países mais turísticos do mundo

O site de estatísticas FiveThirtyEight liberou, recentemente, a listagem dos países mais visitados do mundo, um bom panorama para se informar se você está planejando um escape nas férias. Para chegar aos “campeões do turismo”, o veículo usou dados do Banco Mundial sobre o número de turistas em cada país.

A Irlanda aparece na 20ª colocação, enquanto que o Brasil sequer está no top 25. A explicação é porque a lista é baseada na porcentagem anual de turistas em relação ao número de habitantes. Países pequenos ou com baixa população, portanto, acabaram tomando o topo da lista – o Vaticano é o líder, por exemplo. Confira:

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Malta e seus 7000 anos de história

A ilha de Malta não passa de um pequeno arquipélago próximo ao território italiano da Sicília, mas sua importância histórica e seu peso na relação entre os países europeus é imensamente maior. Ao longo dos anos, foi colonizada por diferentes países – sendo a britânica a preponderante, com o inglês adotado como co-língua ao lado do maltês – por conta de sua localização estratégica no Mediterrâneo. Por isso, são mais de 7000 anos de história esperando para ser visitada.

GgantijaTrês ilhas do arquipélago são habitadas: Malta, a principal, além de Gozo e Comino. Em Gozo, é possível visitar os templos de Ggantija, que datam de 3200 aC e estão entre as estruturas mais antigas do mundo – são mais velhos do que, por exemplo, as pirâmides egípcias ou mesmo o Stonehege, na Grã-Bretanha. São dois ao todo, conectados por um corredor central. Alguns dos monólitos usados na construção têm mais de cinco metros de altura.

ValettaComo Malta ficou sob domínio da Ordem Hospitalar de São João de Jerusalém, pertencente à Igreja Católica, é possível ver traços dos cavaleiros medievais, suas fortificações militares, incluindo a belíssima Valletta, a cidade fortificada, onde a presença da estética barroca é muito forte.

Haz-ZebbugOutras construções da antiguidade que podem ser conferidas no arquipélago são os templos de Hahar Qim, Mnajdra e Tarxien, além das tumbas de Haz-Zebbug and Xemxija. Malta é praticamente um museu a céu aberto. É uma das experiências mais próximas de reviver os tempos antigos que se pode ter. Vale a pena caminhar por cerca de 7000 anos de história.

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