irlandes

Irlandeses também são incentivados a buscar a experiência do intercâmbio

A Irlanda está entre os destinos de intercâmbio mais populares entre os brasileiros e razões é que não faltam para tal preferência. A inserção na Europa, conexão com outros países e oportunidade de aprender um novo idioma e cultura são algumas delas. O que muita gente não percebe é que a Irlanda pode não ser o país ideal para todos os estudante e é pensando nesse público que o governo irlandês está lançando metas para a exportação de intercambistas. Na verdade, o incentivo é voltado ao intercâmbio para irlandeses.

De acordo com a Associação de Universidades Irlandesas, uma experiência de estudos no exterior contribui para habilidades linguísticas, competências interculturais e para o desenvolvimento de cidadãos do mundo. Da mesma forma que milhares de intercambistas passam por essas transformações na Irlanda, o governo do país também quer que os estudantes irlandeses passem por essa experiência. Atualmente, um em cada cinco irlandeses aproveitam oportunidades no exterior e a meta é aumentar esse panorama para 20% até 2020.

De acordo com a plataforma The Pie News, o governo também vai estipular metas para favorecer determinados grupos, como estudantes da terceira idade, intercambistas com algum tipo de deficiência física e jovens que possuem baixa renda. Questões relativas à vida de qualquer intercambista, como o custo dos programas, a distância da família e as chances de adaptação em diferentes destinos também estão sendo colocadas em pauta. A verdade é que, independentemente de sua origem, o intercâmbio é sempre uma oportunidade incrível e o acesso a essa experiência deve ser disponibilizado a todos.

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curso de inglês

Universidade de Dublin oferece curso de irlandês gratuito

O inglês é a língua mais falada na Irlanda, mas o governo local há décadas mantém um esforço para não deixar morrer a língua originária do país, chamada também de gaélico. Para isso, a Dublin City University lançou um curso de irlandês básico gratuito e online: são três semanas de prazo para concluí-lo, com apenas três horas de aula por semana. Para quem tem mais interesse pela cultura local, é uma ótima oportunidade de fazer a iniciação.

A história não deixa dúvidas da importância do irlandês na cultural do país: a língua originou-se na ilha e foi levada para outros cantos do globo, especialmente a Escócia, onde originou o “scottish gaelic”, versão escocesa. Os estudantes primários e secundários têm curso de irlandês como parte do currículo e ela faz parte do Leaving Certificate, espécie de vestibular que todos fazem ao final do ensino médio.

  • Mas ela é falada, de fato, na Irlanda?

Mais ou menos. Há no país regiões denominadas Gaeltacht, áreas onde o irlandês é amplamente falado. Dados mais recentes indicam que em 21 deles a língua é mesmo usada de forma primária por mais de dois terços dos residentes. Mas é claro que, com a colonização inglesa que durou séculos e a globalização, o inglês tomou proporção bastante superior. Não a toa, a Irlanda é um dos destinos mais procurados por intercambistas interessados em fluência em inglês.

O governo, no entanto, tenta manter a tradição viva. Desde a década de 20, com a independência política da Irlanda em relação ao Reino Unido, há o incentivo para desenvolver fluência também em irlandês, língua que soa bastante diferente em relação ao inglês. Placas e documentos oficiais são obrigatoriamente escritos em ambas as línguas.

  • Vale a pena fazer o curso?

Chamado Irish 101, o curso é voltado para irlandeses que moram fora da Irlanda e interessados. É preciso ter um nível avançado em inglês para poder entender as aulas, obviamente. Mas se você tem interesse em línguas e curiosidade suficiente, é bastante válido. Trata-se de uma breve introdução à língua.

Entre os tópicos está um contexto histórico do uso do irlandês, alfabeto, pronúncia, mitologia, vocabulário para se identificar, cumprimentar e se despedir e contar numerais, além de amenidades e até noções dos esportes gaélicos, de longe os favoritos dos irlandeses: futebol gaélico e hurling. Ou seja, é um curso também bastante cultural.

  • Como a língua irlandesa sobrevive hoje em dia?

De muitas, muitas formas. A começar pelo nome das cidades. Dublin, por exemplo, vem de Dubhlinn, que significa algo como “piscina negra”, área onde o Rio Poodle encontra o Rio Liffey, próximo ao Dublin Castle. Cork, por sua vez, vez de Corcaigh, que significa “pântano”: a área onde a cidade foi fundada era na verdade pantanosa, e boa parte das ruas da cidade hoje foi construída sobre canais. Na principal delas, Patrick’s Street, ainda há postes antes usados para amarrar os barcos.

Os nomes irlandeses também mantém muito da língua original. Entre os mais comuns estão Kevin e Una. Muitos deles têm grafia difícil de entender. Por exemplo: Aoife (pronuncia Eefa e às vezes “traduzido” como Eve ou Eva), Róisín (pronuncia-se Ro-sheen, equivalente a Rosaleen) ou Sadhbh (pronuncia-se Sive), todos nomes femininos. O primeiro-ministro irlandês tem o título de Taoiseach.

Mas além disso, há exemplos extremamente populares. Craic é o maior deles: a palavra irlandesa para diversão, usada quase que diariamente no país. Slogan é outra delas: refere-se ao lema das tribos gaélicas. E boicote também: vem do Capitão Charles Boycott, um britânico que passou a ser “recusado” pela população no Século XIX e que deu origem ao termo.

Whiskey é outra palavra irlandesa. Significa “água da vida”. Quer aprender mais, basta acessar e fazer o curso neste link. Assim, quando interagir com a população local, pode arriscar uma frase o outra para impressioná-los.

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Promoção de jornal irlandês leva você para visitar parentes e amigos

Para qualquer pessoa que mora longe de familiares e amigos, o fim de ano costuma ser aquele período difícil para o coração. As celebrações e as lembranças de momentos tão especiais fazem a saudade apertar mais do que nunca e não é fácil conter o desejo de embarcar no primeiro voo para a terrinha de nascença, só para ficar junto daqueles que amamos. Com esse sentimento pulsante em mente, é justamente este o presente que o jornal Irish Times vai sortear, em parceria com a empresa The Loop. Eles vão escolher duas pessoas para viajaram da Irlanda para qualquer outro lugar do mundo, aproximando laços entre amigos e familiares.

Para participar, basta acessar o site oficial da promoção e preencher os dados solicitados, explicando em 15 palavras para onde você quer ir e quem deseja visitar. A viagem inclui passagens e cinco noites no destino escolhido, além de um voucher de €500 para gastar nas lojas The Loop no aeroporto de Dublin ou Cork.

As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de janeiro de 2018 e o vencedor deverá conhecer o resultado da promoção em até cinco dias após essa data. Pode ser este o ano que você vai matar as saudades de quem tanto ama com tudo pago. Não dá para perder!

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airbnb

Airbnb tem novas regras na Irlanda; entenda

Quem é usuário do Airbnb, plataforma de aluguel de casas/apartamentos por temporada, tem de ficar de olho nas mudanças causadas ao serviço na Irlanda. Focando uma maior regulação do mercado, o governo irlandês introduziu uma série de novas regras, que devem ser seguidas à risca pelos donos de propriedade que quiserem colocar seu espaço à disposição do público.

 

O jornal Irish Times detalhou as mudanças, que podem ser conferidas, em texto em inglês, neste link. Há, a partir de agora, uma série de restrições. A mais significativa indica que não será possível alugar um imóvel por mais de 60 noites por ano ou mais de cinco noites consecutivas. Além disso, o limite é de dois quartos e quatro hóspedes por apartamento.

Ainda quanto a apartamentos colocados à disposição no Airbnb, a nova regulamentação indica que não mais do que 20% dos apartamentos em cada andar poderá ser colocado para aluguel de curta duração. Quanto às casas, o governo vai precisar avaliar se a localização das mesmas está em área de grande demanda de moradia, nas cidades espalhadas por toda a Irlanda.

As mudanças geraram muitas críticas por parte do Airbnb, e executivos da empresa classificaram a Irlanda como um dos países mais estritos em relação ao que pode ser oferecido pelo aplicativo. O objetivo do governo, no entanto, é exatamente esse: restringir a limites adequados a utilização de quartos, apartamentos e residências em aluguel de curto prazo.

Eis a questão: há anos a Irlanda vive uma crise de acomodação. O blog já mostrou como o governo se movimenta pela construção de moradias que possam desafogar o mercado, aumentar a oferta, reduzir a demanda e equilibrar os preços. Mais especificamente para estudantes, há um plano nacional para aumentar o número de vagas de acomodação, o que inclui até mesmo fazê-la em barcos ancorados na baía em Galway.

Ou seja: não é admissível que uma parte considerável das moradias esteja vazia durante parte do ano, aguardando a escolha de turistas e visitantes via Airbnb. A notícia, portanto, é boa para estudantes e intercambistas, e não necessariamente ruim para turistas, já que a estrutura turística do país é adequada, com boa oferta de hoteis e “bed and breakfast” – casas que ofertam quartos por um noite ou mais no esquema “cama e café da manhã”, um dos jeitos mais simpáticos de se hospedar na ilha.

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Site elege 11 motivos que tornam os brasileiros na Irlanda ótimos

Com cerca de 10 mil representantes vivendo na Irlanda – sem contar os que possuem nacionalidade europeia ou conseguiram a cidadania irlandesa – a comunidade brasileira no país é cada vez mais presente e forte. E há muito irlandesa que acha isso bom. O site Wirld, com base na Ilha Esmeralda e dedicado a viagens pelo globo, elenco 11 motivos pelos quais brasileiros são ótimos por lá.

Vejamos:

  1. They’re great craic
    Craic é a palavra irlandesa usada para diversão, farra, algo sobre o que nós, brasileiros, realmente temos algum conhecimento. “Os brasileiros tiram sarro de si mesmos e não se importam de pagar mico quando saem também”, ressalta o texto.
  2. They’re hard workers
    O texto ressalta que, com o objetivo de aprender inglês e viajar, muitos brasileiros trabalham forte, se tornando a espinha da indústria de serviços da Irlanda, com turnos e mais turnos sem perder o sorriso do rosto.brasilirlanda2
  3. They have amazing food
    Certamente uma das coisas que mais nos faz falta na Irlanda. O texto cita a presença da culinária brasileira no país, especialmente em Dublin, fazendo menção a coxinha, feijão e churrasco.
    brasilirlanda
  4. They’re improving Irish people’s dancing moves
    Brasileiros e latinos no geral têm mostrado aos irlandeses como dançar nos clubes e baladas pelo país. Na Irlanda, eles não costumam ir muito além dos passinhos complicados da dança tradicional irlandesa.brasilirlanda3 
  5. We’ll have a great football team in 25 years time
    Essa é uma aposta a longo prazo: com a presence brasileira e a miscigenação com a população irlandesa, eles esperam finalmente ter um bom time de futebol nas próximas gerações. No geral, irlandeses não ligam tanto para o esporte, mas quando a seleção irlandesa joga, para eles é tudo ou nada.
  6. They’re willing to put up with ‘Nanás’
    “Naná” é como o brasileiro disfarça a pronúncia da palavra “knacker”, termo para o estereótipo de pessoa que não trabalha, vive de seguro social e normalmente causa problemas no bairro e, especialmente, com imigrantes. Como o termo é ofensivo, os brasileiros logo aprenderam a usar o diminutivo para evitar problemas. De acordo com o texto, nem os “Nanás” incomodam a comunidade no país.
  7. They’ve a unique culture
    A presença de brasileiros e os eventos que isso traz têm feito a vida em algumas cidades mais interessante e culturamente rica, especialmente em Dublin e Gort, que recebem edições do Carnaval, Taste of Brazil e Brazil Day.
  8. They’re gorgeous
    Lindos, os brasileiros fizeram os irlandeses saírem de casa mais arrumados e se tornarem mais preocupados, de acordo com a publicação. Embelezamos o país.
  9. They’re liberal and open minded people
    De acordo com o texto, a presença de brasileiros fez a Irlanda um país mais liberal e de mente aberta, especialmente nos recentes avanços em relação ao direito dos homossexuais.
  10. They’re family people
    Há uma relação entre brasileiros e irlandeses, conforme muitos dos nossos – e dos deles – cruzaram o mundo para viver em outros países, mas sem perder o conceito e a importância da família. Irlandeses respeitam isso nos brasileiros.
    11. They really do love Ireland
    Nós amamos a Irlanda e demonstramos isso no nosso tempo no país. E quando vamos embora, levamos um pedaço dela conosco, segundo o texto.Para ler o texto original, clique aqui

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As melhores gírias do inglês irlandês

O blog já abordou aqui a forma como os irlandeses tratam o inglês: além do sotaque distinto, as palavras são usadas de maneira ligeiramente diferente, como quando você precisa começar uma conversa com alguém ou quando você quer reclamar do clima, esporte favorito dos irlandeses. Em um nível mais profundo, aparecem as gírias.

O termo usado em inglês é slangs, outro assunto que os irlandeses adoram, pois elas são muito características das regiões e, uma vez que você as entende, muito divertidas. O blog separou, de uma lista que reúne todos os condados, os cinco principais. Vejamos se conseguimos entender:

1. Dublin – “Dzope”
Significado: um tolo
Exemplo: come here you bleedin’ dzope
Ou seja: é uma forma carinhosa de tratar alguém por meio de uma ofensa. Brasileiros fazem muito isso quando chamam uns aos outros de “besta”, por exemplo. A depender da conotação, não é necessariamente ruim

2. Cork – “Langer”
Significado: uma pessoa irritante
Exemplo: Go away, you langer
Ou seja: Langer é uma pessoa desastrada, irritante, que sempre estraga algo por onde passa. Em Cork, é quase uma figura folclórica. Há inclusive uma música, que conta histórias de vacilos homéricos e resume no refrão: “in Cork he’d be know as The Langer” (Em Cork ele seria conhecido como o “Langer”). Confira a música aqui.

3. Galway – “Walloped”
Significado: extremamente bêbado
Exemplo: I’m going to get walloped tonight
Ou seja: naturalmente, irlandeses têm gírias para quando você bebe demais. A sabe: “binge drinking” é o termo formal para uma boa bebedeira. Mas eles ainda usam “to get hammered”, “to get wasted”, “to get shit-faced” e muitas outras.

4. Limerick – “Tackies”
Significado: tênis (normalmente de corrida)
Exemplo: You’ve got a decent par of tackies on you
Ou seja: não há muito o que interpretar aqui, apenas uma forma de tratar determinado tipo de calçado.

5. Sligo – “Grand, so”
Significado: Tudo bem, então
Exemplo: “I’m on my way to work”. “Grand, so”
Ou seja: “Grand” é uma palavra usada de forma exagerada em toda a Irlanda, assim como o “so” costuma aparecer no final das frases ditas por irlandeses. Unindo os dois em Sligo, você tem o efeito de um “então tá bom”. Muito útil.

Quer ver a lista completa das melhores gírias por condado? Clique aqui.

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Irlanda tem recorde de emissão de passaportes em 2016

O governo de República da Irlanda emitiu, em 2016, um número recorde de mais de 700 mil passaportes, de acordo com dados do governo divulgados pela imprensa local. O crescimento é um dos efeitos do Brexit – a decisão por voto popular tomada pelo Reino Unido de deixar a União Europeia nos próximos dois anos.

Segundo as estatísticas, o número de britânicos que requereram o documento de viagem irlandês cresceu 42%. É importante salientar que a população irlandesa ou de origem irlandesa vivendo no Reino Unido é enorme, e até então sequer era necessário passaporte para viajar entre os países.

Mesmo os norte-irlandeses passaram a se interessar mais pelo passaporte do restante da ilha, livre do domínio britânico: a emissão de passaportes cresceu 27% em relação aos dados de 2015. Com o documento irlandês, os cidadãos ou residentes britânicos poderão manter o livre trânsito nos países pertencentes à União Europeia uma vez que o Brexit se consolidar.

A decisão tomada pelo Reino Unido de deixar a União Europeia é um marco na história mundial e tem relação, entre outros aspectos, com a proteção de suas fronteiras, a questão de imigrantes e o terrorismo. Por isso, estima-se que, uma vez que consolidada a posição independente em relação ao restante do bloco, será mais difícil entrar ou sair do país.

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Galway tem ameaça divertida a xixi na rua

Quando a natureza faz seu chamado, muitas vezes você não tem muita opção – ou tempo – para agir a não ser urinar na rua mesmo. A cena, que não é incomum no Brasil, pode ser vista também na Irlanda. Mas, para residentes de Galway, o “xixi público” extrapolou quaisquer limites. De forma divertida, eles resolveram fazer uma ameaça, ao colar um cartaz na janela de casa, bem em frente ao local onde as pessoas costumam se aliviar.piss2

“AVISO: FAZER XIXI AQUI VAI FAZER SEU PÊNIS EXPLODIR”, escreveram, com a explicação: “nós entendemos que você está estourando, mas o rio está bem atrás de você. Vai fazer xixi ali. Aí nós não teremos que sentir o cheiro. Rápido! Corra! Você consegue!”.

A residência está localizada em Long Walk, em Galway, bem à beira do Rio Corrib. Não se sabe se a ameaça realmente é colocada em prática, mas o cartaz tem chamado a atenção nas redes sociais, mais um bom exemplo do fantástico humor irlandês.

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5 curiosidades sobre pubs irlandeses

O mundo todo reconhece no irlandês a grande tradição de frequentar pubs – em alguns casos, famílias têm ligações sentimentais por gerações. Esse é, então, um dos grandes atrativos para quem chega à ilha, uma experiência muito interessante sem dúvida. Mas você sabe quão importante pubs são para os irlandeses e até onde estão arraigados na cultura local? Veja algumas curiosidades:

1. Por lei, eles ficavam abertos 24h por dia
Trata-se de uma legislação identificada como estabelecida no Século VII, que dizia que cada rei local deveria ter à sua disposição seu próprio mestre cervejeiro. Este deveria ter um caldeirão à disposição para atender a monarquia ou viajantes. Para isso, seu estabelecimento – uma versão antiga dos pubs – deveria ficar localizado em alguma encruzilhada estratégica no reino. Entre outras regras, a lei ainda instava a ter sempre comida à disposição. Que contraste, se imaginarmos que a Irlanda hoje tem regras muito estritas sobre horário de funcionamento dos pubs.

2. Viajantes tinham direito a um pint grátis
No mesmo sentido do tópico anterior, uma lei obrigava pubs a fornecer um pint grátis como refresco para viajantes, a trabalho ou por diversão, que “viessem em boa fé”. Isso quer dizer que não adiantaria sair de casa apenas para beber de graça nos pubs pelo caminho. Para isso, havia uma exigência: só seriam servidos os que estivessem a 3 milhas (4,8 km) distante de seu local de residência – 5 milhas (8 km) no caso dos que moravam na capital Dublin. A bebida grátis poderia ser consumida a qualquer momento do dia. A lei foi revogada em 1943.

3. St. Patrick’s Day era um dia de abstinência
Pode acreditar: o dia em que o mundo todo vai a pubs irlandeses para tomar bastante cerveja era, na verdade, um dia em que o consumo de álcool era proibido na Irlanda. De acordo com o jornal Irish Times, a única possibilidade de consumir álcool em 17 de março era no Royal Dublin Dog Show. Há casos bizarros de pessoas que sequestraram cachorros para participar do evento e, assim, beber sua cerveja tranquilamente.

4. Por que alguns pubs têm nomes de família sobre suas portas
Mais uma vez, trata-se de um antigo requerimento legal, que obrigava os donos dos estabelecimentos a colocar seu nome de família sobre a porta. É um costume que permanece de maneira geral na Irlanda, mas tornou-se uma marca registrada dos pubs irlandeses espalhados pelo mundo todo.

5. Pubs armazenavam cadáveres
Uma lei de 1846 determinou que cadáveres fossem levados ao prédio público mais próximo do local de morte para serem guardados até que as providências cabíveis fossem tomadas. Como na época os pubs possuíam câmaras em que a temperatura era mais baixa, tornou-se comum alguns deles contarem com mesa para as autópsias, que eram feitas ali mesmo, entre barris de cerveja. O ambiente diminuía o tempo de decomposição.

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A felicidade na Irlanda

O blog noticiou, recentemente, resultados preliminares sobre o Censo 2016 realizado na Irlanda, que deu conta do leve aumento populacional, embora a emigração ainda seja uma realidade preocupante na ilha. Paralelamente a essa pesquisa, uma outra foi conduzida de forma não-oficial para determinar o sentimento dos moradores do país e o seu nível de felicidade. Trata-se do Census of the Heart (Senso do Coração).

Foram cerca de 12 mil entrevistados, respondendo formulário online. Qualquer um que habitasse a ilha poderia responder – incluindo, portanto, a Irlanda do Norte. O resultado mostra que a população irlandesa é confiavelmente feliz e está satisfeita com a sua situação, embora muitas questões ainda tenham urgência no país. Por fim, 46,08% das pessoas declararam “bom” quando indagados sobre o nível de seu bem-estar.

Welbeing:
Very good: 28,10%
Good: 46,08%
Fair: 21,23%
Bad: 3,43%
Very Bad: 0,81%
Don’t Know: 0,35%

A segunda colocação no ranking foi para a resposta “muito bem”, seguida por “normal”. Apenas 3,43% dos entrevistas definiram seu bem-estar como ruim. Menos de 1% está em situação muito ruim no momento. Entre os condados, o “mais feliz” é o de Leitrim, ao norte, na divisa com a Irlanda do Norte, enquanto que o “menos feliz” é o de Tyrone, na Irlanda do Norte.

Os condados de Dublin, Cork, Limerick e Galway, onde ficam as cidades de mesmo nome, têm níveis de felicidade semelhantes e mantêm a média nacional. A pesquisa ainda aborda questões como a identidade nacional e o moral da população. Por exemplo: 66% dos irlandeses acreditam que estão alcançando seu pleno potencial em vida, enquanto quase metade acredita que tem o necessário para causar mudanças duradouras em sua vida.

O resultado total do Census of the Heart pode ser conferido aqui.

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