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Irlanda ganha universidade de cervejaria

Não é segredo que a cerveja é uma das paixões nacionais do irlandês – e de muitas outras nacionalidades, é claro -, sendo que o país tem alguns exemplares muito característicos, como a Guinness. Se você gosta muito dessa área, não precisa mais ser autodidata ou cursar engenharia química ou semelhantes: a Irlanda inaugurou, em 2017, um curso universitário de cervejaria.

A primeira turma será formada em setembro de 2017, depois de dois anos de pesquisa para formar o curso no Institute of Technology Carlow, em Carlow, cidade localizada a 80 km da capital Dublin. O nome do curso é Brewery & Destillery, o que significa que os estudantes aprenderão técnicas de produção não só de cerveja, mas também de bebidas destiladas. A duração, pasmem, é de quatro anos.

Se você não quer encarar tanto tempo como universitário, o IT de Carlow também oferece cursos pontuais em matérias como “o processo de produção de cerveja” ou “destilaria”, mais especializados e de menor duração. Se você é mesmo interessado no assunto e gostaria de uma temporada na Irlanda, vale a pena checar.

 

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Os países com a maior expectativa de vida

Um levantamento chamado Global Competitiveness, realizado pelo World Economic Forum, apontou os países onde as pessoas vivem mais no planeta. Embora a diferença entre os integrantes do top 20 seja mínima – em todos os casos, vive-se mais do que 80 anos, em média -, o líder é Hong Kong, com impressionantes 83,8 anos. A Irlanda aparece na 19ª colocação, com 81 anos.

O top 5 é completado com Japão (83,3 anos), Islândia (83,1 anos), Suíça (82,7 anos) e Espanha (82,4 anos). O Brasil aparece na 78ª posição, com média de 67,2 anos de expectativa de vida. Para efeito de comparação, o pior colocado na lista é Serra Leoa, com 45,6 anos de média.

Veja os 20 melhores:
1. Hong Kong – 83,8 anos
2. Japão – 83,3 anos
3. Islândia – 83,1 anos
4. Suíça – 82,7 anos
5. Espanha – 82,4 anos
6. Singapura – 82,3 anos
7. Itália – 82,3 anos
8. Austrália – 82,2 anos
9. Israel – 82,1 anos
10. França – 82 anos
11. Luxemburgo – 81,8 anos
12. Suécia – 81,7 anos
13. Coreia do Sul – 81,5 anos
14. Noruega – 81,5 anos
15. Nova Zelândia – 81,4 anos
16. Canadá – 81,4 anos
17. Holanda – 81,1 anos
18. Alemanha – 81 anos
19. Irlanda – 81 anos
20. Reino Unido – 81 anos

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Os melhores restaurantes da Irlanda

Publicado desde 1900, o Guia Michelan é um dos modos mais confiáveis de conhecer os melhores restaurantes do mundo. O documento, preparado em extremo sigilo e presente na maior parte dos países europeus, reúne os destaques de cada país, elencando-os por estrelas – (de uma a três; quanto mais estrelas, melhor). Recentemente, os vencedores da edição 2017 foram anunciados.

Ao todo, a República da Irlanda tem onze restaurantes representando o país. Nenhum deles perdeu estrelas ou deixou o guia em relação à última edição. Pelo contrário: neste ano, um novo representante conseguiu o feito de ganhar uma estrela: o Heron & Grey, em Blackrock, em Dublin.

Confira, portanto, os melhores restaurantes irlandeses, todos com uma estrela:

House, no Cliff House Hotel, Ardmore, Waterford

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Chapter One, Dublin 1

2

L’Ecrivain, Dublin 2

3

The Greenhouse, Dublin 2

4

Aniar, Galway

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Loam, Galway

6

Campagne, Kilkenny

Campagne Restaurant Kilkenny. April 2016

Lady Helen, no Mount Juliet Hotel, Thomastown, Kilkenny

8

Heron & Grey, Blackrock, Dublin

9

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Irlanda realiza festival de cocktails

Se você já completou 18 anos e tem o desejo de ver o que a Irlanda tem a oferecer além de cerveja quando se trata do consumo responsável de álcool nos pubs e baladas, então não pode perder a chance de curtir a primeira edição do Irish Cocktail Fest, um festival dedicado à preparação de drinks. O evento será realizado de 10 a 15 de outubro em diversos lugares do país.

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Até 2015, o Cocktail Festival englobou apenas Dublin em suas duas primeiras edições, mas agora os organizadores resolveram nacionalizar tudo. Os locais participantes devem criar um drink original contendo qualquer tipo de bebida irlandesa – whiskey, licores, etc… O público vai poder experimentar e votar no melhor por uma página no Facebook (acesse aqui).

Trata-se de uma ótima chance de conhecer um pouco mais da cultura irlandesa e ainda degustar cocktails que você dificilmente encontrará em qualquer outro lugar do mundo. Para acessar o site oficial do evento, clique aqui. Já neste link você encontra a lista de todos os locais que participarão do evento. É só escolher o mais próximo e aproveitar.

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3 modos de começar papo furado na Irlanda

Você está na fila, no elevador, esperando um ônibus, e de repente se depara com aquele silêncio desagradável na presença de irlandeses. Como fazer? O blog já mostrou neste post que uma boa opção é fazer comentários – qualquer comentário, de verdade – sobre o clima. Mas há outras opções para começar um papo furado. Vejamos:

1. How’s himself/herlself?
Ok, irlandeses frequentemente usam “himself” ou “herself” em vez de “him” ou “her” – não há diferença nenhuma, já que um é simplesmente a versão mais curta do outro. Basicamente, se você perguntar de alguém, irlandeses começarão a falar – sobre quem quer que seja: parente, chefe, amigo, bicho de estimação…

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2. Doing anything for the weekend?
Mais uma vez, uma versão mais curta e informal da frase completa, que seria “[Are you] doing anything for the weekend?”. Saber o que tem de bom por aí no final de semana, por que não, certo?

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3. How’s she cuttin?
Bem informal mesmo. É basicamente o mesmo que perguntar: no geral, como vão as coisas? Aí a conversa vai correr por caminhos nunca imaginados, mas esse é o objetivo, não é mesmo?

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Se nada disso funcionar, você pode tentar algumas outras opções clássicas, como criticar o sistema de transporte público ou reclamar do preço exorbitante das coisas. Mas não se preocupe: irlandeses adoram aquilo que chamam de Small Talk. E é sempre uma boa chance para praticar seu inglês.

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Por caridade, fazendeiros posam para calendário

Quer ter uma ideia do que é a Irlanda rural, com suas pequenas fazendas, campos compartilhados e centenas de animais? Basta conferir a edição 2017 do Irish Farmer’s Calendar, um bem-humorando calendário no qual os modelos são justamente fazendeiros e seus rebanhos.

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Trata-se do terceiro ano de preparação do material, que tem causa nobre: é feito em prol da Bóthar, uma organização não-governamental que incentiva a criação de animais como maneira de erradicar a fome no planeta. É por uma boa causa, é engraçado e custa só € 10.99.

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Se quiser saber mais – ou encomendar o seu exemplar – basta clicar aqui.

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Pub usa lousa magnética pra evitar vandalismo

Que cidade magnífica é Galway, na costa oeste da Irlanda, onde as questões mais complicadas são encaradas com um pingo de bom-humor. O blog já mostrou o pub que “proibiu” beijos na área do bar para não complicar o atendimento e também os residentes que pediram o fim do xixi na rua com uma ameaça incomum. Agora, a solução encontrada por um pub para evitar vandalismo no banheiro também ganhou destaque.

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A ideia surgiu no The Salt House, pub localizado no Raven Terrace, perto de outros turisticamente conhecidos como o Roisin Dubh e o Monroe’s Tavern. Cansados de te de apagar mensagens escritas nas paredes e portas, os donos colocaram dentro do banheiro uma lousa magnética, um brinquedo infantil, com uma mensagem no mínimo irônica pedindo colaboração da clientela.

“Parece haver uma pequena porção da população que tem uma ânsia incontrolável de escrever na porta do banheiro, que não pode ser parada. Nós aqui do The Salt House não estamos julgando isso, mas como somos um pequeno e amigável pub, esperamos que, se você sentir a urgência de ser romântico ou de liberar seu artista interior enquanto faz suas necessidades, você por favor use a lousa magnética”, diz a mensagem.

“Nós realmente não gostamos de pintar as portas o tempo todo. Nós preferimos servir cervejas maravilhosas. Resumindo, se você quiser pintar enquanto se alivia e se você estiver realmente orgulhoso do que fez (na lousa magnética), tire uma foto e mande para nós ou para alguém do staff e nós vamos compartilhar para que todo mundo veja”, complementa.

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Resta conferir se vai adiantar.

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Aproveite todo o sol que puder na Irlanda

Quando chegar à Irlanda, você vai perceber que a Ilha Esmeralda tem esse nome porque pode-se encontrar nela todos os tons de verde existentes – tudo devidamente patrocinado pela chuva. O nível de precipitação no país é consideravelmente mais alto do que no Brasil e sua posição no globo também faz com que a incidência solar seja diferente do que estamos acostumados. Por isso, quando estiver no país, aproveite cada raio de sol que tiver a chance.

Para intercambistas e imigrantes, esse não é uma questão tão importante, mas para os irlandeses, o sol faz tanta falta que muitos deles, de acordo com o jornal The Sun, estão desenvolvendo problemas ósseos ainda na infância. Isso porque os raios solares estimulam a produção de vitamina D no corpo, o que ajuda a fortalecer a estrutura óssea. Estima-se que mais de 300 mil irlandeses sofram de ostogênesis imperfecta.

Há algumas formas de suprir essa carência, caso você esteja se perguntando: consumir óleo de fígado de bacalhau, peixes no geral, cogumelos secos e leite integral, que você vai encontrar nos supermercados com o título de “full-fat milk”. De resto, é tentar aproveitar os momentos de sol no país, algo mais difícil conforme o inverno chega – os dias passam a durar menos e o céu está quase sempre nublado.

Quando o verão chega, no entanto, o sol se põe perto das 23h e os parques ficam lotados de gente que só quer se divertir e, de quebra, conseguir um pouco mais de vitamina D.

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Irlanda ataca questão das microesferas

Se você é ambientalmente responsável, vai gostar de saber que o governo irlandês está discutindo como lidar com a questão das microesferas – “microbeads”, em inglês, nome mais pelo qual é conhecido. Trata-se de minúsculas partículas de plásticos utilizadas principalmente em produtos de cosmética e que agora aparecem como ameaça ambiental, especialmente à vida marinha. Na ilha, sabe-se disse e não se pretende deixar barato.

De acordo com o Ministro de Ação Climática e Meio-Ambiente, Denis Naughten, um banho comum pode liberar mais de 100 mil partículas de microesferas na água, e boa parte disso deve correr para o oceano. Cremes esfoliantes, maquiagem e até pasta de dente contêm a tal partícula, que de forma final pode ser ingerida por animais marinhos, causando problemas no decorrer da cadeia alimentar.

A Holanda baniu o uso de microesferas em 2014, enquanto que os Estados Unidos fizeram o mesmo em 2015 e o Canadá, em 2016. O Reino Unido discute a questão e deve anunciar a proibição até o final de 2017. Embora não haja evidência científica de que microesferas são um problema no sistema digestivo humano, esse tipo de interferência está tentando ser evitado, com ajuda de algumas organizações como o Greenpeace. É a vez de a Irlanda discutir a questão.

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Irlanda precisa de trabalhadores qualificados

De tempos em tempos o blog mostra o tamanho dos investimentos do governo irlandês para incentivar o crescimento econômico e a geração de empregos. Constantemente, algumas áreas são destacadas: tecnologia da informação, farmácia e varejo, as mesmas que estão normalmente abertas a imigrantes – ou melhor, a trabalhadores qualificados. O país carece deles, e se você se encaixa nesse descrição, deveria ficar atento a oportunidades.

Prova disso é a notícia divulgada no final de setembro, dando conta de uma proposta para incentivar emigrantes irlandeses a retornarem para casa. A expectativa seria de trazer de volta 70 mil trabalhadores qualificados, que deixaram a Irlanda em busca de oportunidades melhores. O plano seria oferecer um abate nos impostos, chegando a 50%, uma estratégia tem que funcionado muito bem para empresas.

Muitas multinacionais, incluindo Facebook e Google, migraram seu escritórios para a Irlanda por conta dos incentivos fiscais – os mesmos que colocaram a Apple em problema com a União Europeia, que agora cobra pagamento de impostos mal abatidos. Fazer o mesmo para trabalhadores, no entanto, foi descartado por membros do governo, que entendem que tal medida criaria discriminação entre os habitantes. O sistema de impostos deve ser justo e igualitário, alegam.

Nada disso muda o fato de que a Irlanda precisa de trabalhadores qualificados, e essa exigência deve aumentar. Vale a pena ficar atento para oportunidades.

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