investimento

Dicas de economia para quem começou a morar na Europa

Mudar de país não é fácil. A adaptação a uma nova cultura, alimentação e estilo de vida costuma demandar paciência, flexibilidade e investimento. E uma das principais dificuldades neste processo são os recursos financeiros. Para quem pensa em morar na Europa, seja por alguns meses ou definitivamente, o investimento do Brasil e os primeiros meses no novo país são certamente as parcelas que mais pesam no bolso. Para economizar, é importante se informar sobre o país destino e adotar algumas práticas simples pode ajudar.

  • Comunicação eficaz: muitos estudantes que desembarcam na Europa chegam com o objetivo de aprender a língua inglesa. Neste caso, a possibilidade de economizar é mais um forte motivo para o intercambista se esforçar ainda mais em seu aprendizado, para que possa se comunicar fluentemente. Moradores locais conhecem a cidade como ninguém e podem dar dicas sobre os lugares mais baratos para fazer compras, por exemplo. O que nos leva a nossa segunda indicação…
  • Interaja e crie um círculo de contatos: sejam seus amigos brasileiros ou europeus, sempre haverá alguém que conhece o local mais barato ou o desconto em alguma loja. Além de ser muito mais divertido, estar com os amigos pode representar uma grande diferença econômica (na hora de pagar a conta).
  • Divida uma casa: acomodação é um fatores que mais pesam no bolso do intercambista, mas a maioria das cidades oferece opções para estudantes dividirem apartamentos ou quartos. Dessa forma, os valores ficam muito mais acessíveis.
  • Esqueça o carro: a maioria das cidades europeias possui transporte público eficiente e em muitas delas o estudante consegue resolver tudo o que precisa andando mesmo. Além disso, a Europa apresenta diferentes opções de transporte (acessíveis) de uma cidade para outra. Se o intercambista opta ir pelo ar, vale a pena ficar de olho nas promoções das companhia aéreas de baixo custo, já que é possível conseguir voos a partir de £2,99.
  • Coma por menos: muitos restaurantes oferecem descontos para estudantes, a maioria dos estabelecimentos tem promoções diárias e os grandes supermercados europeus costumam fazer muitas ofertas do tipo “3 unidades por £5” ou “pague 1 e leve 2”. A maioria delas realmente vale a pena, por isso é importante ficar atento.
  • Aproveite as atrações gratuitas: o dinheiro curto não é desculpa para ficar em casa. Além de aproveitar parques e atrações abertas ao público, cada cidade europeia costuma ter um dia no mês no qual não é cobrada a entrada para museus e outros locais famosos. Na Irlanda, por exemplo, toda primeira quarta-feira do mês 43 monumentos históricos são abertos gratuitamente para visitação. No país, a maioria dos pubs também não cobra entrada. Desta forma, se você quer curtir uma boa música em uma atmosfera animada não precisa pagar nada por isso!

Dicas de economia para quem começou a morar na Europa Read More »

Irlanda promete bombar educação e intercâmbio até 2020

O governo irlandês tem planos ambiciosos para impulsionar a economia local, aumentar sua relevância no mercado internacional e rebater os possíveis efeitos do Brexit – a saída do Reino Unid0 junto à União Europeia, decidida por voto popular. A principal ferramenta será a educação: o planejamento é de bombar o número de intercambistas e estudantes internacionais nas universidades irlandesas até 2020. Entenda.

“Como uma economia pequena e aberta ao mercado, devemos continuar diversificando”, disse o Ministro da Educação, Richard Bruton, à imprensa local. “Estudantes internacionais, uma vez formados, têm um papel importante em ajudar as companhias de exportação a se internacionalizar e alcançar novos mercados através de seus países de origem”, explicou.

O plano é ambicioso: aumentar em 33% o número de estudantes estrangeiros fazendo faculdade no país, o que elevaria o número de cerca de 33 mil a 44 mil ao final de 2020. Além disso, a expectativa é aumentar em 25% o número de intercambistas interessados em estudar inglês na ilha, alcançando a marca de 130 mil na primeira metade de 2020. São ótimas notícias para quem quer fazer intercâmbio.

Isso porque, em dois anos, no máximo, a Irlanda vai ser o único país que fala inglês nativamente a integrar a União Europeia – o acesso ao Reino Unido será complicado, uma vez que o controle de imigrantes – o que atinge também estudantes – foi um dos principais fatores a influenciar a votação que definiu a saída da União Europeia. Assim, esse braço da economia irlandesa deve passar de ganhos de € 1,58 bilhão no biênio 2014/2015 a € 2,1 bilhões no período 2019/2020.

Ou seja, vale a pena ficar ligado nas oportunidades irlandesas, que só devem crescer, apesar de os requisitos para estudar e viver no país terem ficado mais rígidos recentemente, seguindo uma tendência internacional. Nada que vá coibir estudantes brasileiros e interessados a se comprometerem com um período vivendo na Ilha Esmeraldo. Pelo menos.

Irlanda promete bombar educação e intercâmbio até 2020 Read More »

Irlanda deve receber até mil refugiados até o ano que vem

A Irlanda promete fazer sua parte no programa de emergência criado pela União Europeia para lidar com a maior crise migratória registrada desde a Segunda Guerra Mundial. Em reunião realizada na Organização das Nações Unidas, membros do governo irlandês detalharam o plano de ação, que inclui priorizar a entrada de até mil refugiados até o final de 2017 Haverá impacto, claro. Entenda.

De acordo com dados do governo irlandês, o programa de colocação de imigrantes começou em ritmo tímido, mas já colocou 555 deles na ilha, vindos de países em complicações políticas, econômicas e, principalmente, em conflito, como a Síria. Além disso, 260 libaneses devem ser realocados nos primeiros meses de 2017. E o que isso significa? Mudanças, naturalmente.

A Irlanda se comprometeu a fazer um esforço para estabelecer imigrantes em seu território, o que significa obtenção de vistos, moradia e oportunidades de trabalho. Isso afeta diretamente intercambistas, especialmente na questão de acomodação, um problema crônico que o governo irlandês toma como prioridade, com o incentivo ao aluguel de casas atualmente abandonadas ou fechadas, além da construção de novas habitações.

Como a crise não deve se resolver totalmente nos próximos anos, a Irlanda já deixou claro que vai manter o programa de estabelecimento de imigrantes nos próximos anos. Parte dos valores gastos anualmente pelo governo local são focados em ajuda humanitária – não por acaso, a Irlanda é um dos países líderes em trabalho voluntário. Até o final de 2016, terão sido gastos €62 milhões de euros.

E, assim, a Irlanda se adapta à nova realidade Europeia, apesar de estar relativamente distante e a salvo do ponto alto da crise. Por questão geográfica, são poucos os imigrantes ilegais que tentam deixar as áreas em conflito – o foco é normalmente Grécia, Itália, Alemanha e até Reino Unido. A Marinha irlandesa, por exemplo, já resgatou 12,4 mil refugiados em patrulhas no Mar Mediterrâneo.

refugiados

Irlanda deve receber até mil refugiados até o ano que vem Read More »

Irlanda pode ter “boom” de empregos

A recuperação da economia irlandesa e os estímulos prometidos pelo governo podem levar a um “boom” de empregos nos próximos anos. Em setembro, ao menos três medidas que devem empregar muita gente foram divulgadas pela imprensa local, nas mais diversas áreas, inclusive aquelas em que estrangeiros e intercambistas são comumente empregados: atacado e varejo, tecnologia de informação e hotelaria.

É o caso, por exemplo, da GE Pharmaceuticals, gigante europeia que deve abrir 500 vagas em Cork, de acordo com o jornal Irish Independent. A empresa espera investir € 500 milhões na construção de quatro centros de pesquisa, desenvolvimento e produção. Como consequência, espera-se que os setores de venda também cresçam.

Enquanto isso, as também farmacêuticas Mallinckrodt e Oneview Healthcare devem aumentar em 40 e 100 funcionários seus respectivos staffs na região de Dublin. Em Galway, a boa nova vem do setor de tecnologia: a MathWorks, empresa que desenvolve software, deve contratar 50 pessoas para seus escritórios locais. Só nisso são 600 empregos novos na Irlanda.

Enquanto isso, Limerick coloca em prática o ousado plano de ser a cidade irlandesa com melhor resultado após o Brexit – decisão tomada em referendo de tirar o Reino Unido da União Europeia, algo que teria profundo impacto na economia irlandesa. A cidade vai investir € 500 milhões em quatro áreas da cidade, com expectativa de novos 5 mil empregos em cinco anos.

Ainda que muitos desses empregos terminem fora do alcance de brasileiros e intercambistas por sua especificidade, as notícias são boas por si só: mostram uma Irlanda em evolução econômica, pronta para se reerguer definitivamente após a crise de 2008 e para enfrentar de frente os desafios da Europa pós-Brexit. Trata-se de um bom sinal.

Irlanda pode ter “boom” de empregos Read More »

Apple terá novo data centre em Galway

O blog vem comentando com frequência como as oportunidades para pessoas que trabalham com tecnologia têm crescido na Irlanda. Agora, uma das gigantes do setor, a Apple, vai aumentar o número de trabalhadores em solo irlandês. A empresa, que tem escritórios na ilha, vai construir seu novo data centre nos arredores de Galway, em projeto que deve empregar pelo menos 150 pessoas após concluído.

Trata-se de um projeto de €850 milhões que encontrou alguma dificuldade para se estabelecer em área de 24 mil metros quadrados em Athenry, por conta de discussões envolvendo temor por enchentes, uso de energia elétrica e impacto ambiental. A Irlanda venceu concorrência com 18 país para garantir o data centre, que vai tratar de serviços como a Apple Store, o iTunes e a Siri.

A expectativa do governo é de que a decisão atraia outras gigantes do setor de tecnologia ao país, aumentando a confiança na possibilidade de investir na Irlanda. O data centre, obviamente, levará alguns anos para ficar pronto, mas a esperança é de que os trabalhos se iniciem em muito breve, de acordo com políticos ouvidos pelo jornal Independent.

Apple terá novo data centre em Galway Read More »