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Murais de Piccadilly Circus são desligados

Londres é facilmente reconhecível por alguns locais: o Big Ben, o Palácio de Buckingham, os sinais do metrô, a London Eye e, também, os murais luminosos de Piccadilly Circus. Nessa semana, eles foram desligados, um feito extremamente raro, mas que servirá para uma renovação que promete ser marcante.

De acordo com a imprensa britânica, os murais que iluminam e servem de fundo para tantas fotos de frente para a estátua de Eros (um dos grandes pontos de encontro da cidade) ficarão desligados para serem repostos até o outono, que no Reino Unido dura de setembro a dezembro.

Poucas vezes isso aconteceu. A última vez que a iluminação ficou tanto tempo desligada foi durante a Segunda Guerra Mundial, que durou de 1939 a 1945. O mesmo aconteceu em momentos especiais, como durante o funeral do ex-primeiro ministro Winston Churchill, em 1965, e o da Princesa Diana, em 1997.

Os anúncios ali foram iluminados pela primeira vez em 1908, então dá para imaginar quão marcantes eles são. Se você estiver por Londres ou planeja uma visita ou período de intercâmbio, não se preocupe: terá a chance de ver esse momento histórico, muito menos brilhante, mas ainda assim pouco comum.

Fonte: The Sun

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Como Londres aparece no Instagram

Fabricante de peças para carros, a britânica Witter Towbars conseguiu a façanha de mensurar os locais de Londres que mais aparecem no Instagram. Uma das cidades mais turísticas do mundo, a capital inglesa tem locais de sobra para servir de cenário – seu lado boêmio, moderno, vitoriano, vida norturna, tem de tudo. É natural que seja muito retratada nas redes sociais.

Eis os grandes destaques, segundo a empresa:

Big Ben
Naturalmente, a torre do prédio que abriga o Parlamento inglês é o local mais retratado, com impressionantes 2,01 milhões de marcações no Instagram.

The Lexington
É o pub londrino mais retratado, talvez por ser mais do que um simples pub: é reconhecido também por seu restaurante e por ser um dos principais locais de shows no circuito de pequenas casas em Londres. Com público animado e apresentações relevantes, configura uma noite completa na capital inglesa. Ao todo, reuniu 6,2 mil menções.

Legoland
É o parque temático mais visitado, localizado na verdade em Windsor, ao norte de Londres. Vale a visita se você é fã dos brinquedos que marcaram tantas gerações. Além disso, fica perto do Castelo de Windsor, outra importante atração turística inglesa. Foram 960 mil menções.

The Ledbury
Muito tradicional – aparece na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo, no 14º lugar -, é o restaurante mais citado, com 4,7 mil marcações. Fica localizado em Notting Hill, local foco do filme “Um lugar chamado Notting Hill” e, também por isso, área de grande turismo.

Mais da meta dos 50 lugares ingleses que mais aparecem no Instagram estão presentes em Londres, ainda com destaques como o Palácio de Buckingham (496 mil), o Tate Modern Museum (334 mil) e a Torre de Londres (269 mil) também muito apreciados pelos instagrammers do mundo todo.

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Londres: 6 museus gratuitos

Por ter a Libra como moeda – e por ela ser um pouco mais cara do que o Euro -, a Inglaterra muitas vezes não é o país mais tranquilo financeiramente para se visitar. Mas há maneira de diluir os gastos e aproveitar atrações que, de fato, valeriam cada centavo gasto. E muitas delas são de graça. O blog separa aqui seis museus com entrada gratuita para aproveitar a capital inglesa.

British Museum
É um dos museus mais antigos do mundo, com milhares de itens em seus arquivos, dos quais apenas uma parte é exibida – ou seja, um pedaço da coleção está sempre sendo alterado. É a chance de ver relíquias gregas e egípcias que até hoje são disputadas por seus países de origem, além de vasta coleção sobre a Grã-Bretanha pré-romana, china antiga e muito mais.

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Sciense Museum
Sete andares de muita informação científica e atrações como o módulo de comando da Apollo 11, nave que levou o homem à Lua em 1969, e simular de voo. Prepare-se para ver coleções sobre ciência contemporânea, tecnologia e uma ala dedicada a medicina.

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Natural History Museum
Prepara-se para ver milhões – algo em torno de 70 milhões, na verdade – de espécimes vegetais, animais, fósseis e muito mais. O Museu de História Natural é devotado à diversidade da vida na Terra e cobre desde dinossauros até as mais curiosas formas de vida no mar.

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National Gallery
É um dos grandes pontos turísticos de Londres, com sua fachada muito retratada por turistas e um belo espaço aberto ao redor. Dentro, pinturas de mestres italianos, espanhois, franceses, holandeses e outros, de distintos períodos como o Século XVII ou a Renascença.

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Tate Modern
Com sua arquitetura industrial, é outro museu a chamar a atenção antes mesmo da entrada em suas dependências. É casa de instalações temporárias em grande escala, enquanto que seu acervo definitivo tem obras de artistas como Matisse, Rothko, Bacon e Twombly. É um dos poucos que, nos finais de semana, fica aberto até mais tarde: 22h.

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Imperial War Museum
Se você gosta do assunto “guerras”, precisa visitar esse museu, que conta com peças reunidas durante as duas Guerras Mundiais, além de maquinário de guerra antigo e artefatos pessoais, entre outras peças de uma vasta coleção – basicamente, arte já do Século XX.

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E, sim, tudo de graça.

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Liverpool, a cidade dos Beatles

Pensar em visitar a cidade de Liverpool, no norte da Inglaterra, é pensar na história de uma das maiores bandas da história da humanidade: os Beatles. Mais do que casa do quarteto inglês, a cidade é agora um grande museu, contando com atrações especiais para os fãs, além de locais relacionados a alguns dos maiores sucessos gravados.

beatlesbusPara quem decide ter essa experiência, uma boa opção é pagar pelo Magical Mistery Tour, um ônibus que, ao longo de duas horas, leva os passageiros aos locais onde os membros da banda nasceram, cresceram, e onde John Lennon e Paul McCartney se conheceram. Além disso, passa pela Penny Lane, que inspirou a música homônima, e o orfanato Strawberry Field, tema da música Strawberry Fields Forever.

The Cavern Club is a rock and roll club at 10 Mathew Street, Liverpool, England, where Brian Epstein was introduced to the Beatles on 9 November 1961. The club opened on January 16, 1957. From: http://en.wikipedia.org/wiki/Cavern_Club

O tour é uma boa opção porque muitos dos locais estão localizados nos subúrbios e são distantes um dos outros. Outra parada obrigatória em Liverpool é o Cavern Club, que fica localizado próximo à estação central local e ao Rio Mersey. Trata-se do local onde os Beatles primeiro se apresentaram – na verdade, o quarteto tocou no local mais de 300 vezes, o que criou uma mística especial.

imagine_roomA dez minutos de distância do Cavern Club, bem às margens do rio, em Albert Docks, está o museu oficial dos Beatles, chamado The Beatles Story, com documentação ampla sobre a história da banda – incluindo o piano branco do clipe de Imagine, usado por John Lennon. Se você é fã da banda, vale a pena separar um ou dois dias para se aventurar e seguir os rastros das músicas do Fab Four.

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Reino Unido deixa a UE. E a Irlanda?

brexitA notícia mais chocante do ano foi anunciada nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira: com 52% dos votos em referendo, o Reino Unido vai deixar a União Europeia. O bloco econômico e a integridade econômica europeia entram em cheque, bem como o futuro britânico – David Cameron, que fez campanha pela permanência na UE, renunciou ao cargo de primeiro ministro horas depois do anúncio do resultado. E a Irlanda? O que isso significa para o país vizinho?

É importante ressaltar que já há algum tempo a Irlanda não pertence ao Reino Unido – a independência foi conquistada em 1922 e, em 1937, o Estado Livre Irlandês virou a República da Irlanda que conhecemos hoje. O que não mudou foi a relação extremamente próxima com o Reino Unido, primeiro porque ainda detém seis condados que configuram a Irlanda do Norte. Segundo, porque é um importante parceiro comercial e político. As consequências da saída britânica da União Europeia ainda são desconhecidas, mas potencialmente negativas.

Por isso, o jornal Irish Times chamou o resultado das urnas de “pesadelo”. De acordo com a publicação, a Irlanda vai precisa redefinir seu lugar no mundo, agora como o principal país com língua inglesa no bloco econômico, com potencial para atrair muitos dos investimentos que invariavelmente deixarão o Reino Unido, se tornando a porta de entrada para o restante do Velho Continente. Parece bom, mas não é só isso, obviamente.

As relações com o Reino Unido também precisarão ser revistas, e há temor de que o desfecho político e econômico seja desfavorável aos irlandeses. Há grande instabilidade entre os britânicos agora. No referendo, ingleses e galeses votaram em maioria pela saída, enquanto escoceses e norte-irlandeses quiseram a permanência. Cogita-se que a Escócia, que em 2014 recusou por voto popular sua saída do Reino Unido, possa voltar à carga.

Isso sem contar a Irlanda do Norte, um barril de pólvora sempre a preocupar britânicos e irlandeses. Com a recente decisão, o Reino Unido deve instituir controle de fronteira, que pode elevar novamente as tensões, em momento em que um “novo IRA” se articula na Irlanda. Há possibilidade de que confrontos entre católicos e protestantes no norte volte a acontecer. Pior ainda seria um cenário em que os norte-irlandeses se desmembrem do Reino Unido.

A partir desta sexta-feira, a Europa vive uma nova realidade. Temores de que diversos outros países sigam a linha britânica não são exagerados, o que abre espaço para a ascensão de movimentos nacionalistas e extremistas – entre os motivos da decisão estão o melhor controle de imigração e o fim dos benefícios sociais pagos a não-britânicos. A história mostra que isso não rende bons resultados no Velho Continente.

Não há motivo para desespero, no entanto. Quaisquer mudanças não serão imediatas. Britânicos agora se reunirão com o restante da cúpula da União Europeia para negociar a saída, processo que pode durar até dois anos. Até lá, o Reino Unido continuará submisso às leis que regem o bloco. Intercambistas poderá transitar por lá livremente, de acordo com seus vistos. As consequências mais profundas ainda demorarão a aparecer.

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