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Por que o Saint Patrick’s Day é comemorado?

A data mais querida da Irlanda foi criada em homenagem ao patrono Saint Patrick, no dia 17 de março (aniversário de sua morte). O feriado, celebrado religiosamente por mais de mil anos, foi se transformando pouco a pouco a cada década e atualmente leva o espírito e a alegria irlandesa pelo mundo inteiro.

Saint Patrick nasceu na Inglaterra romana e foi sequestrado e trazido à Irlanda como escravo aos 16 anos de idade. Nascido em uma família religiosa, a história conta que o jovem Patrick descobriu sua fé na Irlanda. Depois de escapar da vida de escravidão, ele voltou ao país para pregar o cristianismo e mobilizar as pessoas a partir de suas crenças.

Diferentes lendas estão relacionadas a passagem de Saint Patrick pela Irlanda. Uma das histórias conta que o patrono costumava utilizar o trevo de três folhas para explicar o significado da Santa Trindade aos fiéis. Daí vem um dos principais símbolos do Saint Patrick’s Day. Outra lenda conta que o patrono expulsou as cobras da Irlanda em uma de suas caminhadas pelo país. Por essa razão, não seriam encontradas espécies do réptil na ilha.

Independentemente dos motivos, os irlandeses e amantes da cultura irlandesa por todo o mundo são gratos ao padroeiro responsável pela criação de uma das festividades mais animadas do ano.

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Cambridge recebe festival indiano

Em comemoração aos 70 anos de independência da Índia, a cidade de Cambridge, na Inglaterra, vai receber durante o mês de fevereiro diversas atividades relacionadas ao país asiático, sendo a principal dela um festival de orquídeas a ser realizado em seu Jardim Botânico.

A independência indiana só foi conquistada após longo esforço e declarada em 15 de agosto de 1947. Como a população de origem indiana na Inglaterra é enorme, muitas comemorações serão realizadas em todo o país. Em Cambridge, a celebração se chama Taste of India.

O festival de orquídeas apresentará diferentes espécies da planta, além de promover workshop para criação das mesmas, uma arte a qual muitas pessoas dedicam a vida. O mês também terá atrações gastronômicas e workshop para a criação das “moonlit mandalas”, símbolos tipicamente indianos usados para meditação e apreciados pelo mundo todo.

Para mais informações, visite o site oficial aqui.

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Série no Netflix mostra momento histórico irlandês

Em tempos de Brexit e ainda em comemoração ao centenário do Easter Rising irlandês, há uma série no Netflix que pode ajudar você a entender melhor como essa nação se formou, após o rompimento com o governo britânico, seguido por uma guerra de independência e, ainda, uma guerra civil. Trata-se da série Rebellion, produzida pelo canal irlandês RTE e agora disponível para streaming no aplicativo.

A série dramatiza a vida de famílias que acabaram divididas entre o apoio ao governo britânico e aos rebeldes, que queriam a libertação irlandesa junto ao Reino Unido em 1916. O levante foi programado de forma secreta e levado a cabo no feriado da Páscoa. De forma resumida, a tentativa foi frustrada, a maior parte dos líderes foi sumariamente executada e o governo britânico impôs sanções que, mais tarde, levariam a um grande ressentimento por parte da população na Irlanda.

Por ter sido produzida em um período em que informações sobre o Levante são divulgadas e reestudadas semanalmente no país, gerou uma série de críticas na Irlanda por não ser muito acurada historicamente. Trata-se de um drama, que escolhe personagens fictícios em detrimento dos verdadeiros protagonistas – uma decisão considerada acertada, sob o risco de gerar grande polêmica ao retratar pessoas que são consideradas heróis nacionais.

De qualquer maneira, em Rebellion você vai ter um gosto do que era Dublin em 1916, a sociedade em que se criou o ambiente para desafiar o poderoso Reino Unido e vai até ouvir um pouco do irlandês (ou gaélico), língua original da ilha e que é falada fluentemente em alguns momentos.

Eis o trailer (sem legendas)

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Cinco lugares mal-assombrados na Irlanda

Irlandeses têm uma relação com o mal-assombrado diferente das pessoas do resto do mundo. Boa parte da população tem algumas superstições e até acreditam em fadas – não fadas-madrinha como das histórias fantásticas, mas seres místicos e com uma forte presença espiritual. Por isso, ficaram famosos alguns lugares onde assombrações permanecem presentes na ilha. Veja seis deles e, se tiver coragem, vá visitá-los.

Hell Fire Club
O prédio da foto fica localizada em meios aos montes que circulam a capital Dublin, em um local chamado Montpelier Hill. Com quase 300 anos de história, foi construído como uma espécie de tumba de passagem, tendo sido usado por nobres e lordes para realizar atos imorais e convocar demônios em cerimônias obscuras. Por isso, os que ali se arriscam sente uma presença estranha.

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Loftus Hall
Era uma noite de tempestade na Hook Península, braço de terra que se embrenha no mar no condado de Wexford. Sir Charles Tottenham estava em sua mansão quando a campainha tocou. Ele então colocou para dentro um viajante misterioso que estava ensopado pela chuva. Já na mansão, enquanto jogava cartas com sua mulher, ela derrubou algo no chão e se abaixou para pegar. Ao olhar embaixo da mesa, viu que o viajante tinha pés de bode, ensopados de sangue. Então, um demônio assumiu sua real forma para assombrar o prédio.

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John’s Bridge
Trata-se de uma das pontes a cruzar o River Nore em Kilkenny, cidade que foi casa do primeiro julgamento de bruxas na Irlanda. Em 1763, depois de uma enchente, a ponte cedeu, matando 16 pessoas. Desde então, seus fantasmas são vistos às margens do rio e nas vielas da cidade.assombrado3

Leap Castle
Localizado bem na área central da ilha, no condado de Offaly, o Leap Castle tem em suas fortalezas histórias sanguinárias de traição. Suas muralhas medievais presenciaram muitos atos ao longo dos séculos, sendo o principal deles um assassinato em 1250. Dois irmãos brigavam pela liderança familiar. Um deles era padre e rezava uma missa no castelo quando foi apunhalado no coração pelo irmão. Até hoje, a capela do local é chamada de Bloody Chapel (Capela Sangrenta).

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Charles Fort
É um dos principais pontos turísticos do sul irlandês, localizado em Kinsale, de frente para a costa. O forte é também local de uma triste história: é assombrado pela White Lady (algo como “Senhora de Branco”), filha de um dos comandantes do prédio militar. Quando seu pai atirou em seu noivo, um soldado de baixa patente, ela correu para o penhasco e se atirou ao mar. Agora, seu fantasma pode ser visto por ali.

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Londres: 6 museus gratuitos

Por ter a Libra como moeda – e por ela ser um pouco mais cara do que o Euro -, a Inglaterra muitas vezes não é o país mais tranquilo financeiramente para se visitar. Mas há maneira de diluir os gastos e aproveitar atrações que, de fato, valeriam cada centavo gasto. E muitas delas são de graça. O blog separa aqui seis museus com entrada gratuita para aproveitar a capital inglesa.

British Museum
É um dos museus mais antigos do mundo, com milhares de itens em seus arquivos, dos quais apenas uma parte é exibida – ou seja, um pedaço da coleção está sempre sendo alterado. É a chance de ver relíquias gregas e egípcias que até hoje são disputadas por seus países de origem, além de vasta coleção sobre a Grã-Bretanha pré-romana, china antiga e muito mais.

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Sciense Museum
Sete andares de muita informação científica e atrações como o módulo de comando da Apollo 11, nave que levou o homem à Lua em 1969, e simular de voo. Prepare-se para ver coleções sobre ciência contemporânea, tecnologia e uma ala dedicada a medicina.

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Natural History Museum
Prepara-se para ver milhões – algo em torno de 70 milhões, na verdade – de espécimes vegetais, animais, fósseis e muito mais. O Museu de História Natural é devotado à diversidade da vida na Terra e cobre desde dinossauros até as mais curiosas formas de vida no mar.

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National Gallery
É um dos grandes pontos turísticos de Londres, com sua fachada muito retratada por turistas e um belo espaço aberto ao redor. Dentro, pinturas de mestres italianos, espanhois, franceses, holandeses e outros, de distintos períodos como o Século XVII ou a Renascença.

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Tate Modern
Com sua arquitetura industrial, é outro museu a chamar a atenção antes mesmo da entrada em suas dependências. É casa de instalações temporárias em grande escala, enquanto que seu acervo definitivo tem obras de artistas como Matisse, Rothko, Bacon e Twombly. É um dos poucos que, nos finais de semana, fica aberto até mais tarde: 22h.

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Imperial War Museum
Se você gosta do assunto “guerras”, precisa visitar esse museu, que conta com peças reunidas durante as duas Guerras Mundiais, além de maquinário de guerra antigo e artefatos pessoais, entre outras peças de uma vasta coleção – basicamente, arte já do Século XX.

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E, sim, tudo de graça.

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