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Empresa corta expectativa para Irlanda pós-Brexit

As expectativas de crescimento econômico da Irlanda, que agora vê sua economia dar bons sinais depois da grave crise de 2008, foram reduzidas após o anúncio da saída do Reino Unido junto à União Europeia. O aviso foi dado pela Cantor Fitzgerald, uma das principais empresas americanas no mercado de ações mundial. De acordo com a previsão atualizada, a expensão do PIB irlandês em 2016, antes esperada para ser de 4,4%, agora deverá ser de 3,8%.

A mudança reforça a ideia de que o Brexit – maneira como foi chamado o processo de votação pelo qual o Reino Unido decidiu por sua saída da União Europeia – foi mais maléfico para a Irlanda do que benéfico. O assunto é sensível porque o país é agora o único a ter fronteira por terra com os britânicos: a Irlanda do Norte, em uma relação historicamente tensa. Os desdobramentos políticos e econômicos do Brexit ainda são uma incógnita, mas as previsões continuam ruins.

Para o próximo ano, por exemplo, a expectativa era de ver o PIB irlandês crescer 3,8%. Pós-Brexit, no entanto, a marca é esperada para ser de apenas 2,4%. O blog vem mostrando como essa reviravolta política e econômica pode afetar a Irlanda, país que é destino de muitos intercambistas e estudantes brasileiros – inclusive a questão da fronteira com a Irlanda do Norte.

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Setor farmacêutico cria 260 empregos na Irlanda

A Irlanda viverá, ao longo dos próximos cinco anos, uma boa expansão de sua indústria farmacêutica, uma das que mais tem investido no país recentemente. De acordo com o jornal Irish Independent, duas empresas anunciaram a criação de 260 postos, alocados principalmente em Galway e Waterford.

A Eurofins Lancaster Laboratories vai abrir 260 vagas em sua unidade em Waterford, cidade localizada ao sul de Dublin. Especializada em bioanálise e produção de medicamentos, a empresa vai contar com 500 funcionários em seu quadro na Irlanda até o final de 2021.

Já em Galway, a Surmodics, que trabalha com tecnologia científica (performance e funcionalidade de equipamentos ligados à área de saúde e análise in vitro) vai investir €7 milhões em sua estrutura, além de outros €9 milhões em pesquisa e desenvolvimento de projetos. Há grande possibilidade de que ambas procurem por mão de obra especializada.

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Empresa de comunicação alerta sobre golpe

A Eir Broadcast, empresa que atua no setor de telecomunicações na Irlanda, alertou seus clientes essa semana quanto a um golpe que vem sendo feito via e-mail. Usuários receberam mensagens indicando a possibilidade de reembolso de dinheiro proveniente de tarifas, uma fraude que pode custar no bolso dos assinantes.

Na mensagem em questão, os usuários são encaminhados a um link, no qual uma página idêntica ao site da empresa é aberto. Eles devem então proceder com cadastro, preenchimento de uma ficha com seus dados e fornecimento de dados de cartão de crédito ou débito. A Eir, que comercializa banda larga, televisão e pacotes de telefonia móvel, indica a quem receber mensagem semelhante deletar a mesma imediatamente.

Intercambistas devem ter cuidado redobrado ao fornecer informações como essas, especialmente porque na Irlanda é muito comum que as empresas façam ofertas semelhantes, já que muitos preços de serviços são flutuantes, dependentes de oferta e demanda.

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Pesquisa prevê mais empregos na Irlanda

emprego_irlanda_aumento_pesquisa_enjoy_intercambioAs previsões para o mercado de trabalho irlandês no terceiro trimestre de 2016 são boas, de acordo com pesquisa divulgada pelo jornal Independent e realizada pelo ManpowerGroup Employment Outlook. A expectativa é de que a oferta cresce em pelo menos 4% na média do país, com o pico na capital Dublin, que deve ter 15% mais de contratações em comparação com os últimos três meses.

A pesquisa consultou empresas de onze setores estratégicos da economia irlandesa e concluiu que, pela segunda vez desde 2008, ano em que a crise derrubou a economia irlandesa, em todos eles será registrada melhora. O setor de eletricidade, gás e água lidera a lista, com aumento de 20%. A segunda colocação é de hotéis e restaurantes, notícia interessante para intercambistas, usualmente contratados por sua condição bilíngue ou habilidades específicas. A expectativa é de 13% de crescimento.

O aquecimento da economia vem melhorando as condições para quem vai para a Irlanda com a intenção de trabalhar e estudar. O aumento das vagas vai se dar no terceiro trimestre, seguido pelo final do ano, época conhecida pela abertura das vagas temporárias para as festas de fim de ano, bombadas pelas vendas de Natal, principalmente. Vale a pena ficar de olho nos anúncios.

 

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Irlanda sobe em ranking e é 7° mais competitivo

A recuperação econômica irlandesa, a possibilidade de saída do Reino Unido da União Europeia e a crescente contratação de trabalhadores estrangeiros têm sido abordados pelo blog, mostrando um panorama do que o intercambista encontra no país. Nessa semana, mais um indicativo saiu: a Irlanda subiu de posição no ranking das nações mais competitivas economicamente, passando a ocupar o 7° lugar da listagem.

O ranking é feito anualmente pelo IMD Business School de Lausanne, na Suíça, e é reconhecido como um dos mais confiáveis. São 340 critérios levados em considerações, tais quais performance econômica, eficiência governamental, eficiência de negócios e infraestrutura. Aliado a isso, mais de 5400 empresários são entrevistados em todo o planeta.

A primeira colocação é de Hong Kong, na China, seguido por Suíça, Estados Unidos, Cingapura, Suécia, Dinamarca e, então, no sétimo lugar, a Irlanda. Holanda, Noruega e Canadá completam o top 10. O Brasil, para efeitos de comparação, está na 57a colocação – ao todo, são 61 países na lista. Isso mostra como pode ser um bom momento para investir na Irlanda e aproveitar as melhoras econômicas.

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Questão Brexit: o que muda para a Irlanda

Brexit é o apelido dado por jornais europeus para a importantíssima questão que vem sendo discutida no continente nos últimos meses: se o Reino Unido deve ou não deixar a União Europeia. Em 23 de junho, cidadãos britânicos votarão a questão em plebiscito, enquanto o restante dos países acompanha as campanhas pró ou anti-saída com apreensão. A Irlanda, obviamente, é um deles. Mas o que muda para os irlandeses?

É preciso entender os motivos que levaram os britânicos a ir de encontro com a União Europeia: basicamente, o Reino Unido vê com reserva o livre trânsito de pessoas, com implicações relacionadas a imigração, segurança e benefícios sociais, estendidos a todos os cidadãos europeus. Um acordo recente deu maior autonomia aos britânicos, o que é visto com ressalva no restante do continente, criando um temor de que outros países também exijam exceções aos termos em comum, criando uma espécie de “União Europeia a la carte”.

A relação entre Irlanda e Reino Unido é diferente da cultivada pelos britânicos com o restante dos países. Talvez pelos irlandeses só terem conseguido a independência em 1921, atualmente eles têm muitos benefícios no Reino Unido: podem ficar indefinidamente, têm direito a voto, podem utilizar o sistema público de saúde, entre muitos outros. De acordo com especialistas, no entanto, a Irlanda pode ganhar ainda mais se a decisão no plebiscito for pela saída da União Europeia.

A expectativa, de acordo com o jornal Irish Times, é de atrair mais de €6 bilhões em investimentos internacionais. Alguns bancos inclusive já moveram parte de suas operações de Londres para Dublin, O mesmo pode ocorrer com diversas outras empresas, com realocação de pessoal e estrutura. Embora o balanço geral de uma eventual saída do Reino Unido seja ruim para a União Europeia, há pontos positivos para países como a Irlanda, que seria o principal país do bloco com o inglês como língua oficial.

De maneira indireta, há benefícios também para intercambistas e pessoas que planejam tentar a vida na Irlanda. A economia pode melhorar e haverá mais oportunidade de emprego. Os impactos dessa decisão serão conhecidos assim que ela for tomada, em 23 de junho.

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Importação de trabalhadores cresce na Irlanda

Morar na Irlanda e viver a experiência é um sonho para muita gente, algo que algumas vezes esbarra nas limitações de não ser um cidadão da União Europeia. Uma das formas de permanecer no país além dos limites burocráticos é contar com um visto de trabalho, prática que tem crescido no país. De acordo com o jornal Irish Times, a “importação de trabalhadores” deve ser 20% em 2016 do que em relação ao último ano.

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Em novo reajuste, IOF para moeda em espécie vai a 1,1%

Já está valendo o reajuste determinado pelo governo brasileiro para aquisição de moeda estrangeira em espécie. A alíquota, que era de 0,38% até o início do mês, passa a ser de 1,1%, aumento que deve gerar arrecadação anual de R$ 2,377 bilhões. O objetivo anunciado foi de equilibrar a tributação, reduzindo a diferença em relação à compra de moeda através de cartões.

Na prática, ainda é mais barato comprar moeda em espécie, já que a compra por cartão de crédito, débito ou travel card tem IOF de 6,38%. O problema é que, desta forma, o intercambista – ou viajante – fica vulnerável a roubos, por exemplo. A taxa utilizado quando a compra não é feita em espécie não sofreu alteração pelo Ministério da Fazenda. Lembrando que o governo brasileiro dá isenção de taxas para gasto com educação em países estrangeiros.

Se você está se preparando para fazer intercâmbio ou viajar, a saída é comprar moeda diretamente com conhecidos que tenham dinheiro em espécie disponível ou ficar de olho diariamente na cotação, adquirindo aos poucos o valor que precisa.

 

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SuperValu domina disputa de mercado na Irlanda

Onde fazer compras do dia-a-dia é uma das grandes dúvidas do intercambista na preparação para o período na Irlanda. Nesta semana, uma pesquisa do grupo Kantar Worldpanel mostrou como os irlandeses lidam com a mesma dúvida: qual grande cadeia escolher? Embora mercados locais e específicos – mercados asiáticos, poloneses e brasileiros proliferam por todo o país – sejam muito usados, há sempre uma grande loja preferida pelo público.

Na Irlanda, o líder é o SuperValu, com 23% do mercado. Isso se deve, de acordo com a pesquisa, ao foco em aumentar a oferta de produtos frescos. Os dados foram colhidos em 12 semanas até 24 de abril e mostra uma ligeira queda na diferença – até então, o grupo liderava com 23,2%.

A segunda posição é do Tesco, que agora sofre com disputa ferrenha da rede Dunnes Store. O Tesco tem 22,2%, contra 21,5% da cadeia de lojas irlandesa. O quarto lugar, em ascensão nos últimos meses, é o Lidl, que aumentou suas vendas em 9,5% nas últimas 12 semanas e abocanha 11,2%.

Para o intercambista, resta experimentar e ver qual rede agrada mais. Questões como localização das lojas e promoção também influem na escolha, isso sem deixar de lado os mercados locais e as feiras de rua.

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