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Irlanda ganhou 55 empregos por dia em 2016

“The boom is back” é uma frase-piada estampada em camisetas e nas redes sociais, usadas para tirar sarro toda vez que as coisas melhoram minimamente na Irlanda. O “boom” referido foi um período, do final dos anos 90 ao meio dos anos 2000, no qual a economia cresceu de forma exponencial e o país experimentou uma riqueza há muito não vista. Era chamado “Celtic Tiger”. Aos poucos, ele pode dar as caras novamente..

A economia local tem dado passos largos rumo à recuperação, muito por conta dos incentivos fiscais para que grandes empresas colocassem no país parte de suas operações. Assim, o que se tem hoje em dia é a formação de um polo tecnológico, que já conta com a presença de gigantes como Facebook, Google e Apple. É de empresas de tecnologia que parte o maior parte dos pedidos de visto de trabalho para estrangeiros, aliás.

Assim, a Irlanda fechou 2016 com impressionantes 20.160 vagas criadas, a maior parte na área de ciência e tecnologia. Foram, ao todo, 55 novos empregos por dia, de acordo com o site especializado Silicon Republic. E as posições foram bem distribuídas na Irlanda: das quatro províncias, nenhuma recebeu menos de 2 mil vagas, com Leinster (onde se localiza Dublin) liderando, com 9.032 vagas.

De acordo com o site, as perspectivas são boas, com previsão de ampliação de investimento por todo o país e mais vagas abertas – incluindo no serviço público, já que o governo está expandido o alcance de sua banda larga para áreas rurais isoladas. Se você tem o plano de se mudar de país, vale a pena ficar de olho nas oportunidades que a Irlanda pode oferecer.

Fonte: Silicon Republic

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5 locais para fazer compras em Malta

Roupas, sapatos, acessórios… Malta tem de tudo se você gosta de moda – ou, de forma mais direta, se você simplesmente precisa de roupas. Com influência europeia variada, visto que sua colonização foi “dividida” em diversos países ao longo dos séculos, Malta tem centros comerciais muito interessantes. Veja cinco deles.

Valletta
Contém o principal centro comercial do arquipélago. As principais opções são o Embassy Shopping Complex, o Savoy Arcade e as lojas da Republic Street.

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Sliema
Por ser uma das cidades mais movimentadas, tem dezenas de opções, de grifes como Armani e Lacoste a lojas como Zara e Springfield. Dois shopping-centers próximos um do outro devem ser suficientes: Plaza e The Point.

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Fgura
Trata-se de um bom lugar para encontrar grifes locais e, assim, produtos mais exclusivos. Procure pelas lojas na Zabbar Road, que tem ainda o Galleria Shopping Center, local com produtos mais “standard”

Paola
Bem próxima de Fgura, Paola tem diversas lojas dispostas lado a lado com boas opções como Mango, Accessorize, Debenhams, Peacocks e Pull & Bear, além do Main Street Shopping Center.

Rabat
Está localizada em Gozo, ilha irmã de Malta, o que significa que você terá que enfrentar bem menos movimento, algo essencialmente bom. Visite o Arkadia, um dos centros comerciais mais antigos da ilha, além do The Duke Shopping Mall.

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Por que 2017 é um ano especial para Malta

Dois mil e dezessete não será um ano comum para Malta, politicamente falando. Desde o início de janeiro, o país assumiu a presidência do Conselho da União Europeia, que reúne os líderes de todos os países membros. É o menor país a assumir a posição, que tem troca a cada seis meses. Mas tem um dos maiores desafios, com capacidade para influenciar muitas outras áreas no arquipélago e no continente. Entenda.

Basicamente, Malta vai ter a chance de conduzir e influenciar as principais decisões da União Europeia. Com isso, receberá algumas reuniões com membros do conselho, o que deve movimentar consideravelmente a ilha: serão 15 delas, atraindo um total de 20 mil membros das delegações e 2,5 mil jornalistas. Trata-se de uma grande oportunidade para o país, que tem quatro pontos principais na agenda.

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1. Aumentar a segurança nas fronteiras e o patrulhamento no mar
Este objetivo está totalmente ligada à crise migratória que ainda ocorre na Europa e cujo componente primordial é o Mar Mediterrâneo. A expectativa é criar um sistema de inteligência que controle o fluxo de imigrantes que adentram os países do bloco, com o poder de proibição, inclusive. O alvo não são intercambistas ou viajantes, mas terroristas, obviamente, então qualquer preocupação de brasileiros e estrangeiros, por enquanto, é infundada. Se tudo der certo, a Europa começará a ficar ainda mais segura em seis meses.

2. Acabar com as taxas de roaming e criar mercado único digital
Ponto importante para intercambistas. As taxas de roaming estão sendo abatidas gradualmente há muitos anos, mas em 2017 a expectativa é que deixem de existir completamente. Isso significa que se você tiver um chip de celular europeu, vai poder utilizá-lo em qualquer país membro sem pagar taxas extras. Se o mercado único digital for estabelecido, poderá também fazer compras em sites internacionais livremente – atualmente, a União Europeia separa essa possibilidade em zonas. É o que permite, por exemplo, que irlandeses comprem pela internet em sites britânicos, mas não em poloneses.

3. Alcançar acordos de migração.
Mais uma medida para regular quem entra e quem pode permanecer nos países do bloco. Ela é de suma importância porque o fluxo migratório foi um dos principais pontos no plebiscito que definiu a saída da Grã-Bretanha da União Europeia. Malta e os demais membros querem conter os ânimos e impedir que outros países tomem a mesma decisão baseada em ideais como esses.

4. Iniciar procedimentos de igualdade de gênero e igualdade social
Esse é um dos grandes trunfos de Malta como país: a luta contra a discriminação. Recentemente, o blog noticiou que o país se tornou o primeiro a criminalizar a oferta de tratamento para deixar de ser gay. A agenda ainda inclui lutar contra misoginia, xenofobia e outras tantas questões.

Fonte: Times of Malta

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Irlanda recebeu 8 milhões de visitantes em um ano

Dados do Statistical Yearbook of Ireland 2016, relatório estatístico preparado e divulgado pelo governo, mostram que, em 2015, a ilha recebeu mais de 8 milhões de visitantes não-residentes, uma mostra de como a procura tem sido alta – para efeitos de comparação, as duas unidades políticas, República da Irlanda e Irlanda do Norte, somam pouco mais do que 6,5 milhões de pessoas.

Os dados são impressionantes. As viagens feitas por motivos de férias, turismo ou recreação, por exemplo, chegaram aos 4 milhões no último ano, com aumento de 20%. Por motivos de proximidade e relação próxima, os britânicos são os que mais se dirigem à Irlanda, com 3,5 milhões em 2015.

O relatório ainda mostra que a economia local tem se recuperado a passos largos: 9 de 13 setores econômicos analisados demonstraram melhora no rendimento, com destaque para o setor de Informação e Comunicação, que lidera o ranking. A média salaria semanal é de € 710, com aumento de 1,1% em relação a 2015.

Em 2015, a Irlanda contou com 65 mil nascimentos, uma diminuição de 1500 casos. Por outro lado, morreram quase 30 mil pessoas. O ano ainda foi de crescimento do número de casamento entre pessoas do mesmo sexo – foram 376, em meio a 22 mil casamentos, no geral.

Inimagináveis 17% da população irlandesa jamais usaram a internet em suas vidas. Eles não saberiam como acessar o site da pesquisa para ver os resultados completos neste link aqui.

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Irlanda precisa de trabalhadores qualificados

De tempos em tempos o blog mostra o tamanho dos investimentos do governo irlandês para incentivar o crescimento econômico e a geração de empregos. Constantemente, algumas áreas são destacadas: tecnologia da informação, farmácia e varejo, as mesmas que estão normalmente abertas a imigrantes – ou melhor, a trabalhadores qualificados. O país carece deles, e se você se encaixa nesse descrição, deveria ficar atento a oportunidades.

Prova disso é a notícia divulgada no final de setembro, dando conta de uma proposta para incentivar emigrantes irlandeses a retornarem para casa. A expectativa seria de trazer de volta 70 mil trabalhadores qualificados, que deixaram a Irlanda em busca de oportunidades melhores. O plano seria oferecer um abate nos impostos, chegando a 50%, uma estratégia tem que funcionado muito bem para empresas.

Muitas multinacionais, incluindo Facebook e Google, migraram seu escritórios para a Irlanda por conta dos incentivos fiscais – os mesmos que colocaram a Apple em problema com a União Europeia, que agora cobra pagamento de impostos mal abatidos. Fazer o mesmo para trabalhadores, no entanto, foi descartado por membros do governo, que entendem que tal medida criaria discriminação entre os habitantes. O sistema de impostos deve ser justo e igualitário, alegam.

Nada disso muda o fato de que a Irlanda precisa de trabalhadores qualificados, e essa exigência deve aumentar. Vale a pena ficar atento para oportunidades.

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Irlanda pode ter “boom” de empregos

A recuperação da economia irlandesa e os estímulos prometidos pelo governo podem levar a um “boom” de empregos nos próximos anos. Em setembro, ao menos três medidas que devem empregar muita gente foram divulgadas pela imprensa local, nas mais diversas áreas, inclusive aquelas em que estrangeiros e intercambistas são comumente empregados: atacado e varejo, tecnologia de informação e hotelaria.

É o caso, por exemplo, da GE Pharmaceuticals, gigante europeia que deve abrir 500 vagas em Cork, de acordo com o jornal Irish Independent. A empresa espera investir € 500 milhões na construção de quatro centros de pesquisa, desenvolvimento e produção. Como consequência, espera-se que os setores de venda também cresçam.

Enquanto isso, as também farmacêuticas Mallinckrodt e Oneview Healthcare devem aumentar em 40 e 100 funcionários seus respectivos staffs na região de Dublin. Em Galway, a boa nova vem do setor de tecnologia: a MathWorks, empresa que desenvolve software, deve contratar 50 pessoas para seus escritórios locais. Só nisso são 600 empregos novos na Irlanda.

Enquanto isso, Limerick coloca em prática o ousado plano de ser a cidade irlandesa com melhor resultado após o Brexit – decisão tomada em referendo de tirar o Reino Unido da União Europeia, algo que teria profundo impacto na economia irlandesa. A cidade vai investir € 500 milhões em quatro áreas da cidade, com expectativa de novos 5 mil empregos em cinco anos.

Ainda que muitos desses empregos terminem fora do alcance de brasileiros e intercambistas por sua especificidade, as notícias são boas por si só: mostram uma Irlanda em evolução econômica, pronta para se reerguer definitivamente após a crise de 2008 e para enfrentar de frente os desafios da Europa pós-Brexit. Trata-se de um bom sinal.

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União Europeia condena Apple a devolver impostos à Irlanda

Uma decisão do órgão antitruste da União Europeia pode criar um problema para Irlanda e Apple. Isso porque a entidade analisou a oferta de corte de impostos feito pelo país à gigante tecnológica americana e concluiu que a empresa deve ressarcir o governo irlandês em € 13 bilhões, cerca de R$ 47 bilhões.

Foi justamente a possibilidade de corte drásticos de impostos que atraiu a Apple à Irlanda – a empresa tem base no país e gera muito empregos. O mesmo fenômeno foi visto com outras companhias multinacionais, como o Google.

De acordo com análise do órgão da União Europeia, entre 2001 e 2007 o governo irlandês isentou a Apple de impostos, fazendo com que pagasse 1% ou menos sobre seus lucros em território europeu no período entre 2003 e 2014. Apple e Irlanda ainda podem recorrer da decisão.

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Irlanda agiliza processo para visto de trabalho

A partir de setembro, aqueles que entrarem com pedido de visto de trabalho em território irlandês encontrarão processo muito mais rápido e eficiente, de acordo com comunicado do Department of Jobs, Interprise and Innovation – o Ministério do Trabalho local. A aplicação poderá ser feita online e a promessa é de que todo o trâmite termine em tempo reduzido.

Para isso, o governo criou um sistema chamado Employment Permits Online System, que funciona online e pelo qual documentos necessários poderão ser anexados, formulários serão preenchidos e até mesmo pagamento com cartão de crédito ou débito poderá ser feito sem sair de casa. Trata-se do fim da extenuante papelada para conseguir permanecer no pais com um visto de trabalho.

Via site oficial, o governo pediu para que os aplicantes aguardem para utilizar o novo sistema no começo de setembro, no entanto. O blog tem mostrado recentemente como a Irlanda está disposta a atrair mão de obra qualificada bem no momento em que sua economia apresenta melhora real, especialmente no setor de tecnologia, em áreas como tecnologia da informação e programação. Vale a pena ficar esperto.

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Dublin é o aeroporto europeu que mais “cresce”

Entre os aeroportos de grande tráfego em toda a Europa, o de Dublin é que mais cresce em movimento, de acordo com informações divulgadas pelo Airports Council International Europa (ACI). De acordo com relatório, o número de passageiros nos seis primeiros meses de 2016 aumentou em 13,4%. No total, foram mais de 13 milhões de pessoas atendidas no período.

O aeroporto de Dublin faz parte do “Grupo 1” europeu desde 2015, quando passou a atender mais de 25 milhões de passageiros por ano. A segunda colocação no ranking é de Barcelona, na Espanha, que aumentou em 12,7%, seguido por Istambul, na Turquia, com 12%.

De acordo com o jornal Irish Independent, a movimentação no espaço aéreo irlandês é geral, com aumento expressivo registrado também no aeroporto de Cork. Isso se deve ao aumento do número de rotas oferecidas, bem como ao aquecimento da economia, o que leva ao aumento do turismo. Voos saindo e chegando à Irlanda aumentaram 9% em julho, em relação ao mesmo mês do ano passado.

O intercambista que optar pela Irlanda como destino provavelmente engrossará os números do aeroporto de Dublin, já que é a principal, embora não única, entrada de voos internacionais no país. O mesmo vale para quem deseja fazer a eurotrip.

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Economia irlandesa é a que mais cresce no mundo

Dados revelados recentemente chocaram o mundo dos economistas e trouxeram descrença sob a condição econômica e estrutural da Irlanda: de acordo com dados de 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu estrondosos 26,3%, um aumento que supera em muito o recorde até então estabelecido pela Etiópia, que aumentou a medida em 10,5% também em 2015. A Irlanda está tão bem assim? Por que, então, ninguém percebeu?

Em suma, os números são verdadeiros, mas causados pela momentânea atividade irlandesa no mercado. Com impostos baixos e sendo um dos países que têm o inglês como primeira língua na Europa, a Irlanda tem atraído diversas empresas multinacionais, que estão estabelecendo sede em seus territórios. Isso faz com que os ativos das mesmas sejam contabilizados como parte da produção local. Mesmo que a empresa seja multinacional, todo o seu valor global passa a ser considerado irlandês.

De acordo com a Bloomberg, por exemplo, em 2014, ativos avaliados em €523 bilhões foram deslocados para a Irlanda por meio da transferência de sede de algumas empresas. O dado gerou tanta crítica que autoridades políticas irlandesas demonstraram temor de que possa, na verdade, prejudicar o país, criando descrença do mercado.

De qualquer maneira, a economia irlandesa vem melhorando solidamente, o que pode ser provado pelo fato de que, no último ano, o consumo das famílias aumentou 4,5%, índice bem distante dos 26% do PIB, mas que ainda assim dá mostra de como o futuro parece ser bom no país europeu.

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